Política

Maranhão vê decisão do STF como previsível, faz auto crítica do MDB e garante candidaturas em 2020

Senador garantiu ainda a sua presença em Campina Grande na inauguração do Aluízio Campos ao lado de Bolsonaro.


08/11/2019

Por Walter Santos
Portal WSCOM

 

EXCLUSIVO – O senador José Maranhão (MDB) chegou em João Pessoa nesta sexta-feira (8) garantindo presença na solenidade do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na segunda-feira (11), em Campina Grande, mas avaliando como previsível a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reformular a sentença, em segunda instância, que favorece à soltura do ex-presidente Lula diante de um País dividido, segundo ele, conforme avaliou em entrevista ao Portal WSCOM.

 

“Pelas projeções anteriores, o resultado já era esperado, mesmo mudando o entendimento de prisão em segunda instância e agora é ter de conviver com esta realidade sabendo que o país se mantém dividido”, frisou lembrando que as medidas anunciadas pelo Governo Federal não conseguiram empolgar e gerar a retomada do desenvolvimento.

 

Defensor da tese de que o MDB precisa retomar o protagonismo politico de antes, lançando candidaturas na sucessão municipal de 2020, em especial João Pessoa, Maranhão fez uma autocrítica ao partido por não ter disputado as últimas eleições presidenciais e por ver alguns de seus membros envolvidos em escândalos.

 

“O MDB e sua importância histórica não poderia ter se acomodado ao se ausentar da disputa presidencial, por exemplo, preferindo a acomodação nem poderia ter membros do partido como Eduardo Cunha, ex-governador Sérgio Cabral, etc envolvidos nos escândalos conhecidos”, frisou.

 

JOÃO PESSOA – A sucessão na Capital, segundo ele, ainda está aberta porquanto aguarda novos fatos e desdobramentos das operações investigatórias sobre desvios de recursos públicos, mesmo assim o MDB se movimenta para ter candidato. “Sou favorável ao máximo de candidaturas, em especial na capital João Pessoa”.

 

Já em Campina Grande ele vê polarização querendo ser montada mas aguarda por fatos novos até 2020.



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