Política

Manoel Jr nega falta de diálogo no PMDB e defende manutenção de aliança

VICE DE JP


06/01/2017



O vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Jr (PMDB), comentou, nesta sexta-feira (6), sobre os desentendimentos do partido em nível estadual. Ele rebateu as críticas de companheiros da legenda e negou falta de diálogo no partido, usando o exemplo de João Azevedo no PSB para ilustrar que “em outro partido falta diálogo, não no PMDB”.

“O PMDB é um partido que não falta diálogo. Isso não é verdade. Eu estou dizendo textualmente. Outro partido pode faltar diálogo, por exemplo, quando sacaram um candidato do PSB no ano passado sem dar satisfação a ninguém, não houve diálogo com ninguém. No PMDB é o contrário”, ponderou.

Manoel citou também o caso de Veneziano em 2014 quando, segundo ele, um “esforço absurdo” foi feito para lançar a sua candidatura ao Governo do Estado e o mesmo desistiu no final.

“Nós passamos, por exemplo, dois anos apoiando a candidatura de Veneziano ao Governo no Estado, Maranhão se deslocou para todos os recantos do Estado e eu também. Todos nós fizemos um esforço absurdo, chegou nas vésperas de eleição, ele desistiu de ser candidato”, comentou.

O vice-prefeito ainda disse apoiar a manutenção da aliança com PSDB, PSD e PP para 2018 e mandou um recado para os colegas que pedem para que a aliança seja realizada com o grupo de Ricardo, rechaçando a hipótese de ingerência da executiva nacional do partido.

“Eu defendo a manutenção da aliança e a presença do PMDB na chapa majoritária. Eu acho que essas pessoas [que trabalham para uma aliança com RC] precisam cair a ficha, fazer uma análise do momento, da situação política do Estado e aquilo que o PMDB enfrentou de humilhação por parte do governador e da sua estrutura governamental. Recentemente o governador imprimiu a Veneziano, por exemplo, uma situação vexatória. Tirou todos os partidos da base de sustentação para levar para o candidato que chegou em 4° lugar na eleição [Adriano Galdino]. A executa nacional não tem nada a ver com isso. É um ledo engano que o diretório nacional e a executiva nacional vá interferir nos estados”, concluiu.



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