Política
#24J: Manifestantes fazem atos públicos contra Bolsonaro e a favor da vacina em 24 estados brasileiros
Protestos ocorrem em diversas cidades do Brasil. Manifestantes pedem mais vacina, impeachment de Bolsonaro e aumento no valor do auxílio emergencial.
24/07/2021
WSCOM com G1 e Brasil de Fato
Manifestantes foram às ruas neste sábado (24) para protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e em defesa da vacinação contra a Covid-19. Desta vez, há protestos confirmados em 24 estados e o DF, incluindo 25 capitais. Segundo a organização, mais de 400 cidades brasileiras registraram atos públicos.
Estados e DF que tiveram manifestações: AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MT, MS, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RS, RR, SC, SE, SP e TO.
Entre as cidades, houve protesto nas seguintes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Maceió, Manaus, Salvador, Fortaleza, Vitória, Goiânia, São Luís, Campo Grande, Cuiabá, Belém, João Pessoa, Teresina, Curitiba, Porto Velho, Boa Vista, Natal, Porto Alegre, Florianópolis, Aracaju e Palmas.
Esta é a quinta vez no ano em que há um dia de protestos pelo país contra o governo Bolsonaro. As demais foram em janeiro, maio, junho e início de julho, sendo que, em janeiro, foi realizada uma carreata.
Assim como as manifestações anteriores, os protestos deste sábado ocorreram de forma pacífica. A maioria dos manifestantes usavam máscara como medida de proteção contra o coronavírus. Em alguns momentos, porém, houve aglomeração, apesar dos alertas sobre distanciamento social.
Além do “Fora, Bolsonaro”, os manifestantes carregam as palavras de ordem “Vacina no braço” e “Comida no prato”. As reivindicações são a ampliação da imunização contra a covid-19 e o auxílio emergencial de pelo menos R$ 600.
A pauta dos protestos também incluiu pedido de aumento do valor do auxílio emergencial pago durante a pandemia e mais recursos para educação. Houve manifestações contra a privatização da Eletrobras e dos Correios.
O ato também expressa a indignação com denúncias de corrupção na compra de imunizantes e o luto com as quase 550 mil mortes por coronavírus.
Mesmo em meio à emergência sanitária, os protestos têm contado com grande adesão da população.
Além das frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, os atos contam com a participação e apoio de classes de trabalhadores, entidades religiosas, partidos políticos de esquerda e também por torcidas organizadas.
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