Futebol

Manifestantes fazem ato em Fortaleza

Antes do jogo


19/06/2013



Os manifestantes recuaram e se afastaram da barreira de policiais, que jogam bombas de gás lacrimogênio. Um manifestante caiu em um buraco das obras da avenida Alberto Craveiro enquanto corria para se proteger da fumaça. Segundo os integrantes do movimento, ele passa bem.

Em um momento de recuo, manifestantes se ajoelharam e pediam que não houvesse violência. Moradores das proximidades ajudam os manifestantes oferecendo água para aliviar os efeitos do gás lacrimogênio.

Segundo o manifestante Edigar de Brito, muitos integrantes do movimento querem fazer um ato pacífico enquanto pessoas “infiltradas” tentam incitar a baderna e o confronto com policiais.

14h42min

Na avenida Alberto Craveiro, onde acontece o protesto, manifestantes liberaram uma parte da via para que torcedores portando ingresso possam passar. Após a passagem de torcedores, a PM joga bomba de efeito moral para dispersar manifestantes que tentam furar o bloqueio.

14h26min

Os manifestantes recuaram e o clima na avenida Alberto Craveiro está mais calmo. Alguns manifestantes bloquearam a entrada de torcedores, enquanto outros disseram que quem portava ingressos deveria ter acesso ao caminho do estádio. Houve desentendimentos, mas o movimento ainda está concentrado. Torcedores que chegam à Arena Castelão, para assistir partida entre Brasil e México, que deve começar às 16 horas, também carregam cartazes em apoio ao protestos que acontecem nas vias próximas ao estádio. Quem está se encaminhando para a arena tem dificuldade em encontrar rotas de acesso livres.

14h20min

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) bloqueou o acesso à BR-116 desde a rotatória da avenida Aguanambi. Manifestantes bloquearam os dois sentidos da rodovia na área que fica próximo ao viaduto do Makro. A Anac passou alerta via twitter informando sobre as dificuldades que passageiros que precisam ir ao Aeroporto Pinto Martins terão.

O jogador Neymar, por meio das redes sociais, criticou o governo e disse que os protesto irão inspirá-lo na partida.

14h

A Polícia conversou neste momento com as liderança do protesto e estabeleceu o prazo de 20 minutos para que os manifestantes recuem até uma linha branca demarcada, que fica nas proximidades do viaduto, próximo à avenida do Aeroporto. O objetivo é isolar as comunidades que moram próximo, pois pessoas que moram próximo ao local chegaram a ficar feridas.

No momento do confronto, a Polícia chegou a jogar bombas de gás lacrimogêneo em uma área onde estava um grupo da imprensa. O repórter fotográfico, Deivyson Teixeira, teve o óculos quebrado no momento do confronto.

Os bombeiros já foram ao local para apagar o fogo que foi ateado na viatura.

13h15min

Manifestantes atearam fogo em uma viatura na avenida Alberto Craveiro. Muitas pessoas correm para se afastar do veículo e temem uma explosão.

O Batalhão de Choque e a Cavalaria da Polícia Militar continuam dispersando a manifestação com bombas de gás lacrimogênio. Ambulâncias se dirigem ao local da manifestação. A BR-116 está ocupada neste momento por manifestantes e bloqueada nos dois sentidos.

A Cavalaria se espalha pelas ruas próximas à Arena Castelão para evitar que manifestantes cheguem ao estádio. Moradores do entorno fecham as portas das casas com medo do confronto. Os manifestantes se dispersam, mas afirmam que não irão deixar o protesto.

Uma integrante foi ferida na perna com bala de borracha e é atendida pelos manifestantes. Outras três pessoas foram atingidas por balas de borracha, entre elas, o jornalista Pedro Rocha, que está cobrindo a manifestação pelo Comitê Popular da Copa e pela produtora Nigéria Filmes. Atingido no olho, ele passa bem e já está sendo encaminhado ao hospital.

13h

Manifestantes viraram uma viatura da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) na avenida Alberto Craveiro e tentam atear fogo no veículo.

12h50min

Os manifestantes recuaram e se afastaram da barreira de policiais, que jogam bombas de gás lacrimogênio. Um manifestante caiu em um buraco das obras da avenida Alberto Craveiro enquanto corria para se proteger da fumaça. Segundo os integrantes do movimento, ele passa bem.

Em um momento de recuo, manifestantes se ajoelharam e pediam que não houvesse violência. Moradores das proximidades ajudam os manifestantes oferecendo água para aliviar os efeitos do gás lacrimogênio.

Segundo o manifestante Edigar de Brito, muitos integrantes do movimento querem fazer um ato pacífico enquanto pessoas “infiltradas” tentam incitar a baderna e o confronto com policiais.

12h30min

A primeira barreira que bloqueia o acesso ao Castelão, composta por policiais militares, foi quebrada por manifestantes no momento em que dois torcedores passariam para o estádio com ingresso.

Alguns integrantes jogam pedras, pedaços de pau e bombas caseiras nos policiais. O Batalhão de Choque reage com spray de pimenta e gás lacrimogênio para dispersar a população. Segundo manifestantes, foram ouvidos barulhos de granada e tiros.

Os próprios manifestantes tentam conter os mais exaltados e fazem um círculo à frente dos policiais. Uma torcedora que se dirigia ao estádio para o jogo passou mal e está sendo socorrida.

A ação dispersou o movimento, que já se reúne para um novo confronto.

12h10min

A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) estima que 50 mil pessoas estejam na avenida Alberto Craveiro neste momento.

12h05min

Manifestantes chegam à barreira do Batalhão de Choque da Polícia Militar, que bloqueia o acesso à Arena Castelão na avenida Alberto Craveiro. As pessoas pedem passagem e gritam palavras de ordem. Não há confronto entre policiais e manifestantes. A Polícia afirma que ninguém ultrapassará o bloqueio.

Um grupo de integrantes do PSTU chegou com bandeiras e foi vaiado pelos manifestantes com gritos de “o povo unido não precisa de partido”.

11h45min

Manifestantes fecham as duas vias da avenida Senador Carlos Jereissati, que dá acesso ao Aeroporto Pinto Martins. O viaduto que leva à avenida Alberto Craveiro também está repleto de integrantes do movimento.

11h40min

De acordo com as Polícias Rodoviárias Federal e Estadual, cerca de 15 mil pessoas ocupam a avenida Alberto Craveiro neste momento.

11h33min

Cerca de mil pessoas vão a pé da avenida Raul Barbosa até o Makro neste momento. O grupo é acompanhado por policiais do Ronda do Quarteirão, que fazem escolta em apoio ao movimento.

11h33min

De acordo com o coronel João Batista, comandante do Policiamento Metropolitano, há três barreiras para evitar a aproximação de manifestante da Arena Castelão. No cruzamento da avenida Alberto Craveira com rua Pedro Dantas há uma cerca e policiais do agrupamento Raio. Logo depois, homens da cavalaria estão também posicionados. A última barreira é forma pelo Batalhão Choque. Segundo ele, cerca de 500 homens estão envolvidos na operação de isolamento.

"A polícia só irá agir se for para cumprir seu dever legal. A gente não pretende, não gostaria, e não de seja o enfrentamento". Viemos preparados para a paz e para qualquer outra situação que surja, disse.
A Polícia Rodoviária Federal realiza fiscalização nas proximidades do viaduto da BR-116, onde há grande movimentação nesta manhã.

10h50min

Batalhão de Choque da Polícia Militar já se posicionou na ponte que fica no início da avenida Alberto Craveiro para evitar a aproximação dos manifestantes da Arena Castelão.

10h43min

Manifestantes começam a se reunir, em frente ao Makro na manhã desta quarta-feira. Os manifestantes se organizaram pela rede social Facebook para o protesto ‘+ Pão – Circo – Copa para Quem?’. Até às 9h45min desta quarta-feita, 43,8 mil pessoas já haviam confirmado participação no protesto. A saída em direção a Arena Castelão está prevista para as 12h.

Os organizadores do movimento divulgaram uma carta que será encaminhada ao governador Cid Gomes durante o protesto.

O protesto já ocupou duas das três faixas da avenida do Aeroporto, sentido Aeroporto-Lagamar. Os carros passam em baixa velocidade.

Nos Terminais

Cerca de 300 manifestantes se reúnem, na manhã desta quarta-feira, no Terminal do Papicu e recebem orientações de como proceder no protesto organizado para ocorrer na avenida Alberto Craveiro. A Guarda Municipal conta com seis policiais e uma viatura no local.

Os participantes do protesto, na maioria estudantes, se concentram em clima de tranqüilidade. Um dos manifestantes, Edigar de Brito, adverte que a intenção é de chamar atenção da mídia internacional para a corrupção e o descaso com a população de Fortaleza por parte das autoridades políticas. Ele informou ao O POVO Online que teve uma conversa com a Polícia Militar, chegando a um acordo de paz para que não haja confrontos durante o movimento. No terminal da Parangaba também há muitos manifestantes a caminho da avenida Alberto Craveiro.

Moradores de vários bairros da zona leste se deslocam do Terminal do Papicu para o Makro pelas linhas Siqueira/Papicu/Via Aeroporto e Parangaba/Papicu/Aeroporto. O manifestante Edigar de Brito reclama da demora das linhas, que passam de 20 em 20 minutos. Segundo ele, três ônibus já deixaram o terminal com grande lotação a caminho da manifestação.

Manifestantes reclamam que a linha Siqueira/Papicu/Via Aeroporto não sai do Terminal desde as 9 horas da manhã de hoje. Como alternativa para chegar ao Makro, o grupo espera pelas linhas Via Expressa/Lagoa e Parangaba /Oliveira Paiva/Papicu.

Dentre os integrantes que saem do Terminal do Papicu, estão moradores dos bairros Cidade 2000, Castelo Encantado, Serviluz, Praia do Futuro, Cocó, Varjota, Aldeota, Mucuripe, Conjunto Santa Terezinha e Pirambu.


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