Novas manifestações populares serão realizadas na próxima semana em João Pessoa. Na quarta-feira (26), a partir das 15h, uma corrente promete se mobilizar contra as Propostas de Emendas a Constituição número 33 e 37. O ponto de concentração será na Praça dos Três Poderes, no Centro da Capital.

O movimento pedirá o arquivamento da Proposta de Emenda Constitucional 37. Se aprovada, a PEC retira o poder de investigação criminal seria exclusivo das polícias federal e civis, retirando esta atribuição de alguns órgãos e, sobretudo, do Ministério Público (MP).

Já a PEC 33 impõe limites ao poder do Supremo Tribunal Federal (STF). Na prática, o STF deixaria de ter a última palavra sobre mudanças na Constituição Federal.

“Esse protesto está sendo organizado com o objetivo de dar voz ao povo, frente ao grande despautério que são as Propostas de Emendas a Constituição 33 e 37, que tem como finalidade, tão somente, o incentivo a corrupção e o monopólio do Poder Legislativo no nosso país”, diz texto de convocação publicado no perfil do movimento no Facebook.

Mobilidade urbana

Já o movimento ‘João Pessoa, avante’ está convocando a militância, também por meio das mídias sociais on-line, para uma nova manifestação que ocorrerá na quinta-feira (27), com concentração a partir das 15h, em frente ao colégio Liceu Paraibano. A pauta principal do protesto será a mobilidade urbana.

A organização afirmou que pretende protestar com foco em vários pontos, tais como o passe livre irrestrito; a redução das tarifas; a melhoria do transporte público em bairros de periferia, além de solicitarem uma auditoria específica sobre o lucro das empresas de transporte coletivo da Capital.

“Somos contra qualquer tipo de violência contra os militantes de partidos, entidades e organizações, estes são muito bem vindos. A nossa cor é a cor da luta”, diz o texto da carta de convocação que está circulando nas mídias sociais.

A exemplo do que ocorreu na última quinta-feira (20), quando cerca de 22 mil pessoas foram às ruas da Capital, estes novos protestos também deverão ocorrer de forma pacífica. A secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social ainda não se manifestou sobre o esquema de segurança para essas novas manifestações.