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Mané é vítima de racismo na Rússia e protesta; Sturridge também sofre

CHAMPIONS LEAGUE


27/09/2017



A Rússia mais uma vez foi palco de caso de racismo no futebol. Nesta terça-feira, durante o empate em 1 a 1 entre Spartak de Moscou e Liverpool, pelo Grupo E da Liga dos Campeões, alguns torcedores do time local imitavam sons de macaco quando o senegalês Sadio Mané tocava na bola.

Após o brasileiro Coutinho ter marcado para os Reds, Mané respondeu aos insultos e pediu o fim da provocação, o que não aconteceu. No segundo tempo, a cena se repetiu com Sturridge, que entrou justamente na vaga de Mané. Ironicamente, o gol do Spartak foi marcado por um negro: o volante brasileiro Fernando, ex-Grêmio.

Outros jogadores foram vítimas de racismo na Rússia há pouco tempo. Na decisão da Supercopa da Rússia, o goleiro brasileiro naturalizado russo Guilherme, do Lokomotiv, foi chamado de macaco por parte da torcida do Spartak.

"Banana, banana mama. Para que diabos a seleção russa precisa de um macaco?", cantaram os torcedores.

O futebol russo ficou manchado por manifestações racistas ao longo dos últimos anos. Em 2011, por duas vezes torcedores atiraram bananas na direção de Roberto Carlos, o lateral do penta, que jogava no Anzhi. Em 2015, o atacante Hulk, então no Zenit, de São Petersburgo, também foi alvo de racismo.


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