Política

Major Fábio alertou Governo para situação das divisas abertas

Caso Princesa


29/05/2013

Na Câmara Federal o deputado paraibano, Major Fábio (DEM), manifestou preocupação com a situação da Segurança Pública da Paraíba, principalmente, após os momentos de terror vividos pela população de Princesa Isabel, nesta terça-feira (28), quando um grupo com mais de dez bandidos fortemente armados e vestidos com roupas do Exército implantou o terror na população. Os criminosos fizeram pessoas reféns, assaltaram as agências do Banco do Brasil, Bradesco e uma casa lotérica. A ação durou cerca de 50 minutos.

-Repetidas vezes chamei atenção da cúpula da Segurança do estado para a situação das nossas divisas que estão sem nenhum policiamento. Os bandidos aproveitam para entrar e sair quando bem entendem, pois sabem que não existem barreiras policiais. A Paraíba, infelizmente, está com suas portas abertas ao crime. O próprio secretário de Segurança Pública afirmou em entrevista ao Jornal da Paraíba, que as nossas fronteiras no interior estão abertas, os municípios estão vulneráveis, a população está com um sentimento de medo, relatou em plenário o deputado Major.

O parlamentar lembrou ainda a necessidade de aquisição do helicóptero para a polícia da Paraíba, tendo inclusive destinado emenda individual no valor de R$ 8 milhões no Orçamento Geral da União (OGU) 2011. “No caso de Princesa Isabel tivemos que pedir emprestado o helicóptero de Pernambuco. Eu destinei recurso para aquisição da nossa aeronave e o Governo fez o que para liberar? Apresentou o projeto? O Governo gasta tempo com política partidária, com adesão de prefeitos e esqueceu o mais importante que é cuidar da saúde, educação e segurança das pessoas”, protestou.

Também por iniciativa do Major Fábio, a situação da área de Segurança Pública foi tema de audiência pública na Câmara Federal. “Mas o secretário preferiu ignorar o debate e não participou. E lamentavelmente que paga a conta da falta de compromisso do Estado é o povo da Paraíba. Os moradores de Princesa ficaram reféns da criminalidade, enquanto a polícia não teve como agir, pois não tem efetivo suficiente. Faltam equipamentos, armas, viaturas e até coletes. Faltam salários dignos e uma política de reconhecimentos dos nossos policiais”, desabafou o Major.



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