Sérgio Moro enviou seu pacote anticrime para a Câmara em fevereiro, antes do projeto de reforma da Previdência, e contava com celeridade no andamento da matéria.
Porém, Maia mandou o projeto para análise em um colegiado de deputados com prazo de 90 dias para a conclusão dos trabalhos, renováveis por mais 90, causando a insatisfação de Moro.
Apesar do congelamento temporário, Maia acenava com a possibilidade de colocar o projeto na sua lista de prioridades assim que a reforma da Previdência fosse votada. Mas com a troca de farpas dos últimos dias, a tendência é que a matéria seja esquecida até segunda ordem.
“Depois da Previdência, a nossa agenda é a reforma tributária e a repactuação do Estado brasileiro. É isso que queremos fazer. De que forma o governo vai ou não participar não é um problema meu, é um problema do Executivo”, disse Maia, sem incluir o projeto anticrime de Moro. “Esse é o grande objetivo de todos no Brasil, organizar as contas do Estado brasileiro.