Os mais de 900 Alunos da Escola Estadual Coronel Valeriano Eugênio de Melo, em Caixa D’água, Olinda, estão sem aula desde terça-feira, por causa das fortes chuvas, no Recife e na Região Metropolitana. A falta de infraestrutura e o alto índice pluviométrico impossibilitam o acesso à unidade de Ensino. Os problemas estruturais já haviam sido denunciados, em fevereiro deste ano, pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe).

Na ocasião, o Sintepe apurou que, em julho de 2012, os dois prédios foram condenados por engenheiros da Secretaria Estadual de Educação. Porém, para que os Alunos não ficassem sem aulas, foram instaladas, em setembro do ano passado, salas em PVC no mesmo terreno da Escola e ao lado de um dos prédios. Mas, das edificações interditadas, só o térreo de uma delas é usada. Com isso, a Escola, que contava com 18 salas de aula, laboratórios de informática e ciências, biblioteca e outros espaços, teve as suas atividades reduzidas. De acordo com um Professor, que prefere não se identificar, os problemas se arrastam há alguns anos.

Aulas II – A Escola tem infiltrações, rachaduras, afundamento do piso, afastamento entre colunas, vigas expostas, entre outros. O Sintepe teve acesso ao lado técnico do engenheiro Moyses Elian Avad Neto, em fevereiro deste ano. O documento aponta que a estrutura está comprometida e que foram feitas reformas indevidas nos dois prédios. A reforma custará 2 milhões e não se sabe se está em fase de licitação. Enquanto isso, devido à estrutura pequena, equipamentos se perdem no tempo e outros estão lacrados.