{arquivo}A escola estadual Lyceu Paraibano, por onde passaram a maioria das cabeças pensantes e intelectuais do nosso estado, vive hoje mais um grande momento da história do Brasil e do Estado. O local foi ponto de concentração do protesto que começou pedindo a redução da tarifa dos ônibus, mas ganhou outras causas e vem sacudindo o país e ganhando repercussão mundial.

Os manifestantes deixaram o Lyceu por volta das 16h15, passaram pela Praça dos Três Poderes, onde estão localizados o Palácio da Redenção (sede do governo estadual), a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça e a sede do Ministério Público. Lá ficaram por alguns minutos, ocuparam as escadarias do TJPB, gritaram palavras de ordem em frente a Assembleia e ao Palácio e seguiram com destino a Avenida Epitácio Pessoa.

Já na Avenida Epitácio Pessoa, o protesto recebeu a adesão dos moradores da região, os que não desceram de seus pédios e se juntaram aos manifestantes, piscaram as luzes dos apartamentos como forma de participar. O Hino Nacional foi cantado algumas vezes durante o trajeto.

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De acordo com o comandante da Polícia Militar na Paraíba, coronel Euller Chaves, mais de 20 mil pessoas aderiram ao movimento, que até o momento ocorre com tranquilidade, exceto alguns pequenos tumultos provocados claramente por marginais infiltrados, que os próprios manifestantes faziam questão de denuciar cantando "sem violência". 

"Estamos caminhando com a população e a graças a Deus, aos manifestantes e a imprensa, a paz reina", destacou o coronel.

Os cartazes empunhados pelos manifestantes miram em vários alvos, como políticos, a PEC 37 que retirar poderes de investigação do Ministério Públcio, a Cura Gay, além das precárias condições da Saúde, Educação e Segurança em todo país. A seca e o débito de agricultores com o Banco do Nordeste também está na pauta.

Mais informações em instantes.