Sete meses de angústia. Sete meses sem nenhum tipo de informação sobre o paradeiro dos filhos de apenas 5 e 2 anos.

Sete meses de luta, junto à Justiça, para reencontrar Isaac e João Vitor. De acordo com a curitibana Vanessa Speltz, as crianças teriam sido levadas por seu ex-marido durante o período da guarda compartilhada. As primeiras suspeitas eram de que o ex-marido, Glauco Cunha, estaria escondido na Paraíba, local que morava na época.

“Nos primeiros meses eu estive muito mal, mas com a ajuda dos amigos que fiz na Paraíba eu estou conseguindo ter força para continuar lutando”, explicou Vanessa Speltz. A assistente de atendimento foi casada por 7 anos com Glauco Cunha. Os frutos da união foram os filhos Isaac Cunha, de 5 anos, e João Vitor, de 2 anos. O casal curitibano morou na Paraíba e o segundo filho nasceu em João Pessoa. Atualmente Vanessa Speltz mora na capital paraibana.

No fim de 2012, o casal separou-se e Vanessa conseguiu na Justiça a guarda provisória dos filhos. Em fevereiro do ano passado, a Justiça determinou a guarda compartilhada e durante uma dessas visitas, em maio de 2013, Glauco não teria devolvido os meninos para Vanessa. Desde então, ela afirma que não teve nenhuma informação sobre Isaac e João Vitor.

“Vou até o fim. Sou uma mãe presente e nunca tive ninguém para ajudar na criação dos meus filhos. Sempre fiz tudo sozinha. Penso que eles estão desamparados. Caso eles tenham algum tipo de medo eles não terão ninguém para dar segurança. Quem sempre esteve ao lado deles era eu”, lamentou Vanessa, que já fez buscas na Paraíba e no Paraná, sendo todas sem sucesso. Pedidos de busca e apreensão já foram emitidos pela 1ª Vara da Família de João Pessoa.

Ainda segundo Vanessa, os familiares de Glauco Cunha foram procurados, mas eles teriam afirmado que não têm nenhuma informação sobre ele e as crianças.

Vanessa agora aguarda alguma providência da Justiça e lamenta a ausência das crianças. “Estou perdendo toda a infância e a convivência com meus filhos”. As informações sobre o paradeiro das crianças podem ser repassadas para os familiares através dos contatos das advogadas Ana Monteiro (83) 9932-0070 e Lilian Pena (83) 8816-1683.

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA não localizou Glauco Cunha para comentar a denúncia.