O delegado da 19ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP), Sylvio Rabello, está investigando uma denúncia de abuso sexual contra uma criança de quatro anos dentro do banheiro de um colégio no município de Patos.

A denúncia foi feita pela doméstica Francisca Félix de Sousa, mãe da criança ao Portal Diário do Sertão, da cidade de Sousa. Ela faz um apelo as autoridades policiais para investigar o caso de suposto abuso sexual que seu filho de apenas quatro anos de idade sofreu dentro de um banheiro da escola Municipal Clotário de Paiva Gadelha em Sousa. Segundo Francisca, o caso ocorreu há dois meses.

Ainda de acordo com informações da mãe, diariamente ela levava e buscava o filho na escola, e um dia quando o menino chegou casa para tomar banho ele passou a sentir dores no ânus. Depois de 15 dias, o menino voltou a sentir a mesma dor e a mãe passou a suspeitar que o filho teria sofrido abuso sexual.

“Ele tinha medo de dizer o que tinha acontecido, mas eu insisti e ele me disse que outro menino tinha lhe abusado sexualmente dentro do banheiro do colégio”, disse Francisca Félix.

Surpresa com a denúncia, a diretora da Escola Municipal Clotário de Paiva Gadelha, Rosa Henrique falou que não tem como ter ocorrido o abuso sexual dentro do colégio, pois no período da manha só estudam crianças de quatro a oito anos e todas elas são cuidadas com muita atenção pelas professoras e mais duas supervisoras.

“Fiquei surpresa com uma acusação como essa. Quero que seja investigado, mas eu tenho certeza que esse fato não ocorreu na escola”, declarou Rosa Henrique.

Na época, a mãe levou o filho até o Instituto Médico Legal (IML) em Patos, para realizar exames médicos que vão apontar se o menino sofreu abuso sexual. O delegado da 19ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP), Sylvio Rabello, falou que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
“Vamos aguardar o resultado do laudo que deve ser divulgado nos próximos dias para darmos continuidade ao inquérito policial. Se realmente for constatado o estupro, nós vamos identificar e punir essa pessoa”, falou o delegado Sylvio Rabello.