O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início, neste domingo (11), à sua visita oficial à China, com uma agenda voltada à atração de investimentos e fortalecimento das relações bilaterais. Em Pequim, Lula tem compromissos com executivos de grandes empresas chinesas e participará da Cúpula Celac-China, além de encontros com as principais autoridades do país asiático.

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Logo na manhã de segunda-feira (12), pelo horário local, Lula se reúne com Lei Zhang, CEO da Envision Energy, referência global na produção de turbinas eólicas. Em seguida, encontra Cheng Fubo, que comanda a Norinco, conglomerado que atua nos setores de defesa, automotivo, produtos químicos e eletrônicos.

Ainda no mesmo dia, o presidente brasileiro participa de um encontro com representantes da área da saúde, seguido pela assinatura de acordos de cooperação. No fim do dia, Lula marcará presença no encerramento do seminário Brasil-China, que reúne empresários dos dois países.

A terça-feira (13) será dedicada à política externa. Lula participará da cúpula entre a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e o governo chinês. A Celac é o principal foro de articulação política da América Latina e Caribe, e a reunião sinaliza o interesse mútuo de ampliar os laços com a China.

Na parte da tarde, o presidente brasileiro cumpre agenda oficial com líderes do governo chinês. Estão previstos encontros com Zhao Leji, presidente da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular; com o primeiro-ministro Li Qiang; e, por fim, com o presidente Xi Jinping. Ao menos 16 novos acordos de cooperação devem ser assinados durante a visita ao Grande Palácio do Povo.

A comitiva brasileira — que inclui a primeira-dama Janja da Silva e diversos ministros — chegou à China na noite de sábado (10), após uma passagem pela Rússia. Em Moscou, Lula encontrou-se com o presidente Vladimir Putin e participou das celebrações pelos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa.

O retorno ao Brasil está previsto para quarta-feira (14).