Música

Luiz Melodia tem obra revivida em prêmio por cantores como Pedro Luís e Alcione


11/07/2018

Se a canção Pérola negra serviu para revelar Luiz Melodia (7 de janeiro de 1951 – 4 de agosto de 2017) como compositor em 1971, na voz de Gal Costa, o samba Estácio, Holly Estácio reiterou em 1972, em gravação de Maria Bethânia, a originalidade da assinatura do então emergente artista carioca. Pois caberá a Alcione – amiga de Bethânia desde a década de 1970 – cantar o samba Estácio, Holly Estácio na cerimônia de entrega da 29ª edição do Prêmio da Música Brasileira.

Melodia é o homenageado nesta edição programada para acontecer em 15 de agosto no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na cidade natal do cantor e compositor. E, como é praxe na premiação orquestrada pelo empresário José Maurício Machline desde 1987, artistas de várias gerações e estilos abordarão e festejarão a obra do compositor homenageado em números musicais que serão entrelaçados no roteiro com a entrega dos prêmios.

Além de Alcione, estão previstas apresentações de Áurea Martins com Xênia França (em Juventude transviada, música lançada em 1976 que se tornou um dos maiores sucessos de Melodia), Céu (interpretando Salve linda canção sem esperança, música lançada por Melodia em compacto de 1974), de Sandra de Sá em dueto com Zezé Motta (em Dores de amores, música lançada por Zezé em 1978 em gravação feita com a participação do próprio Melodia) e de trio formado pelo cantor Pedro Luís com o bandolinista Hamilton de Holanda e o violonista Yamandu Costa (em Fadas, música lançada por Melodia em álbum de 1978).

Pedro Luís, a propósito, vem fazendo, no Rio de Janeiro, show em que canta o repertório de Luiz Melodia. Há apresentação agendada para 24 de julho no Teatro Riachuelo.

G1



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