O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), já se reuniu com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), em Brasília. Objetivo é propor um esforço conjunto dos parlamentares na articulação para aprovar a liberação dos recursos no Senado Federal.

Agora Cartaxo aguarda para um encontro com o senador José Maranhão e com o presidente interino da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) senador Raimundo Lira, ambos do PMDB.

A razão das audiências é garantir os US$ 100 milhões captados junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para João Pessoa. Na ocasião, ele apresenta as diretrizes do plano João Pessoa Sustentável. A verba será utilizada na execução de 60 ações voltadas para o desenvolvimento da cidade, dentro de um planejamento pensado para os próximos 30 anos.

Cássio Cunha Lima afirmou que “no que depender da minha atuação, vamos agilizar a aprovação do empréstimo. Tão logo o pedido de autorização chegue ao Senado, vamos tramitar de forma célere para que nossa capital possa dispor dos recursos para o início desse plano de ação".

Qualidade de vida

O senador ressaltou a importância do planejamento para o crescimento das cidades. E lembrou que, durante a sua gestão no governo do Estado, priorizou as obras de saneamento básico em João Pessoa, já que a cidade detinha um dos menores índices de cobertura da região e, após 6 anos, já era uma das principais capitais nordestinas neste quesito. “Para se ter uma ideia, tudo que João Pessoa tinha em saneamento básico, construído em mais de quatro séculos de existência, nós conseguimos dobrar com obras em todas as regiões da cidade” – comparou o senador.

Cássio destacou, também, a preocupação que teve com o abastecimento d'água:
“Além da adutora do Valentina Figueiredo, que resolveu o problema de abastecimento de toda aquela região da cidade, iniciamos a obra da adutora Abiaí-Papocas, rebatizada depois de adutora translitorânea, e que irá garantir o abastecimento de toda a região metropolitana pelos próximos 25 anos, pelo menos”.

A captação do valor já recebeu o aval do Ministério do Planejamento e também da Câmara de Vereadores de João Pessoa, no último mês de dezembro. Agora, precisa ser autorizada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e também pelo plenário do Senado Federal. A aprovação é uma exigência constitucional, por tratar-se de recursos obtidos junto a uma entidade internacional.