O vice-prefeito de Campina Grande, Lucas Ribeiro (PP), se pronunciou na tarde desta quarta-feira (27) sobre a exoneração dos indicados do PP da gestão do prefeito Bruno Cunha Lima (PSD). Os alvos foram Fernanda Ribeiro e Rosália Lucas, das pastas de Obras e Desenvolvimento Econômico, respectivamente.

O pré-candidato a vice-governador da chapa de João Azevêdo (PSB) minimizou a atitude do ex-aliado, disse que “não guarda mágoas”, e declarou que com ou sem cargos na gestão, ele e o seu grupo político continuarão trabalhando por Campina Grande.

“Temos ajudado na gestão. Desde 2020, só da senadora (Daniella Ribeiro) foram quase R$ 20 milhões que foram de recursos empenhados para a cidade. Às vezes até ações específicas que não são emendas, mas contam muito como, por exemplo, a Superintendência da Caixa em Campina Grande, que foi um pedido dela.”, disse em entrevista a rádio Correio 98 Fm na tarde de hoje.

O vice-prefeito ainda citou a atuação de Aguinaldo Ribeiro (PP) como Ministro das Cidades, que mesmo sendo oposição à gestão do ex-prefeito Romero Rodrigues (PSC) na época, destravou os recursos federais para o município no Governo Dilma (PT).

“Vamos continuar fazendo nossa parte por Campina, porque quando Aguinaldo era ministro das Cidades e Romero bateu à porta dele com o projeto do Aluízio Campos, mesmo sendo oposição, tanto nós oposição a ele, como ele oposição ao governo Dilma, isso não foi impedimento para ele destravar esses recursos”, declarou.

Lucas evitou rebater Bruno, mas mandou uma indireta ao gestor municipal, que na manhã de hoje criticou a aliança PP-PSB e definiu a união como uma relação de “tudo pelo poder”.

“Meu temperamento é tranquilo e é assim que vou manter. Falar de Poder pelo Poder… acho que não devemos entrar nessa discussão. Quem trouxe e quem ajudou eleger Ricardo Coutinho governador foi Cássio Cunha Lima. Efraim estava com João. Não vou entrar nessa discussão”, disse o vice-prefeito.