Depois de uma grande atuação na semifinal e um embate que começou a seu favor com Lukaku, Luan acabou tendo participação no lance capital da derrota do Palmeiras para o Chelsea por 2 a 1, na final do Mundial de Clubes.

Aos oito minutos do segundo tempo da prorrogação, o chute de Azpilicueta bateu na mão do zagueiro dentro da área, o árbitro mandou seguir, mas o VAR recomendou a revisão. O juiz Chris Beath, então, apontou para a marca da cal. Havertz foi para a cobrança e marcou.

– É ruim, é duro, é difícil, mas que sirva de lição para aprender e crescer – afirmou Luan, à Bandsports.

– Sentimento de tristeza, frustração e orgulho por como foi, pela forma como nos comportamos, sabemos da qualidade do time adversário, mas fomos grandes, fomos Palmeiras, nos impusemos quando tinha que se impor, atacamos quando tinha que atacar. Triste, mas tem que seguir – completou.

Quando o Verdão estava no abafa em busca de outro empate, o zagueiro tentou desarmar Havertz e acertou apenas o camisa 29. Mais uma vez, o VAR foi quem recomendou o cartão vermelho, e a decisão foi chancelada pela arbitragem.

– A gente não tem como mudar a regra, né? Acredito que seja um movimento do corpo, quando você pula. Ainda tentei depois trazer, mas não tinha como. Triste, triste demais, muito tempo de preparação, de um sonho, é uma vida, é refletir, eu não tenho muito o que falar, não gosto de ser vitima, de me vitimizar – lamentou o zagueiro.

Abel Ferreira usou como estratégia para a final deixar tanto Gustavo Gómez quanto Luan próximos de Lukaku. Em boa parte do tempo, eles levaram a melhor, mas na jogada do primeiro gol o belga venceu a disputa com o camisa 13 pelo alto e mandou para as redes.

Luan havia se emocionado após a vitória sobre o Al Ahly, do Egito, em que considerou ser uma das partidas mais felizes de sua vida.

No Mundial do ano passado, ele também cometeu o pênalti do gol convertido pelo Tigres na derrota palmeirense por 1 a 0, em jogo que eliminou o Verdão do Mundial e colocou os mexicanos na decisão. O zagueiro, porém, é um dos jogadores de confiança de Abel e foi um dos destaques na campanha do bicampeonato da Libertadores.