Política

Lira afirma que dará ampla voz a defesa de Dilma: “Não irei apressar o prazo”

Impeachment


26/04/2016


O senador Raimundo Lira (PMDB-PB), que deve assumir a presidência da Comissão Especial do Impeachment no senado, revelou que não irá apressar ou alongar os prazos para a Comissão preparar o relatório que será votado no plenário. A decisão é diferente da tomada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que realizou sessões no fim de semana para acelerar o rito.

A primeira reunião da Comissão acontece nesta terça-feira (10) às 10h, na sala especial da Comissão, no Senado Federal. Segundo o senador, o deputado Antônio Anastasia (PMSB) deve assumir a relatoria do processo.

Lira ainda revelou que irá dar voz ampla a defesa da presidente Dilma Rousseff na Comissão, assim como ao grupo de juristas ue formularam o pedido de impeachment. Segundo Lira, a decisão de não encurtar os prazos valoriza o conteúdo do relatório, que deve ser construído com cautela.

“Não vou apressar nem alongar o prazo. Se alongarmos criamos uma novidade, no rito e se encurtarmos estaremos prejudicando a defesa. Quero dar amplo direito de defesa nesse caso. Os juristas terão voz na comissão assim como o Advogado Geral da União, que falará no dia seguinte”, disse Lira.

A partir de hoje, a Comissão deve cumprir o prazo de 10 dias úteis para o final dos trabalhos, o que leva a data de encerramento para o dia 9 de maio. Após a pausa de 48 horas, prevista no rito do impeachment, os senadores devem se reunir em plenário do dia 12 de maio para a votação que decidirá o destino da presidente Dilma.



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