Política

Lindbergh diz que não se pode confundir doação legal com corrupção

NACIONAL


06/03/2015

Citado na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e na expectativa de saber se está ou não na lista dos que serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu a necessidade de separar o que é fruto de corrupção e o que foi doação legal de campanha.

— Continuo na expectativa de não ter meu nome nessa lista. Uma coisa é corrupção e quem fez isso tem de pagar. Outra coisa é doação legal. É preciso separar o joio do trigo — afirmou o senador ao GLOBO.

Em trecho que constaria da delação premiada, Costa teria mencionado reuniões com o senador no início de 2014. Lindbergh o teria procurado para auxiliar no programa de sua candidatura para o governo de estado e buscar doadores de campanha. Costa foi preso pela primeira vez em março de 2014. Não se sabe se há outra menção ao senador em outros dos depoimentos dados pelo ex-diretor no processo de delação premiada.

Lindbergh disse que foram realizadas três reuniões e que o ex-diretor o auxiliava na preparação do programa de governo na área de óleo e gás. O senador disse que conversou com Costa sobre arrecadação, mas que nenhuma doação foi efetivada.



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