Política

Líder revela que acordo para votar da LOA não inclui unanimidade sobre emendas

no voto


21/01/2014

Nesta quarta-feira, 22, acontece na Assembleia Legislativa a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) da Paraíba de 2014. Segundo o deputado estadual, e líder do Governo na Casa de Epitácio Pessoa, Hervázio Bezerra (PSB), foi firmado um compromisso entre os membros da Comissão de Orçamento, entre eles, Raniery Paulino (PMDB), Jutay Meneses (PRB), Frei Anastácio (PT),Toinho do Sopão (PEN) e Lindolfo Pires (DEM), que teve a aprovação do presidente daAL, o deputado Ricardo Marcelo (PEN).

 

Segundo Hervázio, o acordo de cavalheiros, sem a assinatura de nenhum documento, determina que não sejam apresentadas mais nenhuma emenda pelos deputados da oposição e da situação, permanecendo apenas as emendas já existentes. “Amanhã teremos o desfecho final”, destacou o deputado, que acrescentou o fato do Estado precisar “correr” para fazer as projeções de 2014, e que precisam estar dentro do orçamento aprovado pela Casa.

 

O socialista divulgou que a LOA 2014 possui mas de 300 emendas, no entanto, mesmo querendo que a aprovação aconteça amanhã, Hervázio Bezerra disse que elas serão analisadas, e nem todas serão aprovadas: “Não vai haver acordo. Vamos ouvir os pronunciamentos, mas não existe condição de unificar as opiniões. Vamos aguardar que os pensamentos dos deputados sejam coerentes”.

 

Questionado sobre a aprovação da emenda da bancada da situação que reverte a determinação do STF, o parlamentar diz que fará com que a emenda de Lindolfo Pires seja aprovada, porém, por estarem no parlamento, “podem acontecer surpresas”. “Tudo pode acontecer. Trabalhamos para aprovarmos a emenda da nossa bancada, e o mesmo fará a oposição com a emenda apresentada pelo deputado Caio Roberto. A emenda do governo preserva o repasse salarial da Defensoria Pública”, ressaltou.

 

A emenda da oposição determina que seja retirada da Secretaria de Comunicação a verba destinada para a Defensoria Púbica do Estado, o que para Hervázio significa que esses deputados acreditam que a Comunicação é a grande vilã do Estado: “Já tivemos vários cortes no orçamento da comunicação. Várias emendas inviabilizaram a gestão da secretaria, mas precisamos pagar os veículos de comunicação para prestarmos conta das ações do governo para a população”.
 

 


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