Saúde
Levantamento mostra que infestação do Aedes diminuiu 31% em Campina Grande
SAÚDE NA PARAÍBA
19/07/2016
![](https://d3rf2zoedgusog.cloudfront.net/wp-content/uploads/201607190302380000004130.jpg)
{arquivo}O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 11 e 15 de julho, deu uma boa notícia sobre o combate ao mosquito Aedes: a infestação do transmissor da dengue, zika e chikungunya diminuiu 31% na cidade de Campina Grande. De acordo com o levantamento, focos do mosquito foram achados em 4,3% dos imóveis vistoriados. Na última vistoria, realizada em abril deste ano, o número estava em 6,3%.
Com a redução do índice de infestação do mosquito, o risco de transmissão das doenças provocadas pelo Aedes na cidade também é reduzido de alto para médio. Mesmo com a queda nos números, a Secretaria Municipal de Saúde manterá a intensificação das ações, inclusive com uso do carro fumacê nos bairros com maior incidência de focos do mosquito e também naqueles que apresentaram mais casos de pacientes com sintomas de dengue, zika e chikungunya.
Para a gerente de vigilância ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Rossandra Oliveira, a redução do índice de infestação reflete a eficácia das ações que estão sendo desenvolvidas de forma integrada no combate ao mosquito. "Conseguimos estabelecer, por exemplo, atividades permanentes em parceria com a rede municipal de educação, além dos serviços de recolhimento de pneus e limpeza, feitos pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente", exemplificou.
A gerente destacou ainda, a ação direta dos Agentes de Combate às Endemias nos imóveis abandonados e terrenos baldios que estavam sem acesso. Segundo Rossandra, mais de 1.300 imóveis foram vistoriados por força de liminar. "Além destas ações, temos contado com a população, que tem denunciado, constantemente, estes espaços abandonados, principalmente pelo DengueZapp que é o nosso número 83 9991-0553 para contato pelo Whatsapp", comemorou.
Números – Segundo o LIRAa, os bairros que apresentaram maiores índices de infestação do Aedes foram Malvinas II (7,2%), Alto Branco (6,3%), Castelo Branco (6,3%), Jardim Tavares (6,3%), Bodocongó (6,2%), José Pinheiro (6,2%), Lauritzen (6,3%), Mirante (6,2%), Monte Castelo (6,2%), Nações (6,3%), Nova Brasília (6,3%), Novo Bodocongó (6,2%) e Santo Antônio (6,2%).
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