A Prefeitura Municipal de Cabedelo vem a público esclarecer que não contratou o jornalista Willis Leal para elaboração de projeto para a Praia do Jacaré, Parque Municipal criado pela lei 1340 de 28/12/2006, cuja gestão está a cargo da Prefeitura do Município.

Atualmente, existe um projeto para o Parque, aprovado pelo Comitê Gestor do Projeto Orla em 2011. Em novembro de 2013, o prefeito Leto Viana, logo após assumir a Prefeitura, tomou conhecimento dessa iniciativa contemplando o ordenamento, sinalização e urbanização do parque e, ao saber da necessidade do licenciamento ambiental por parte da Sudema, autorizou a elaboração do EVA (Estudo de Viabilidade Ambiental).

Logo em seguida, a Prefeitura de Cabedelo solicitou ao Ministério do Turismo recursos de R$ 8,8 milhões, através do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Sincov), para início de implantação do projeto. Neste momento, já encontra-se empenhado, na Caixa Econômica Federal, R$ 1,5 milhão do recurso total solicitado.

Em julho de 2014, após analise do EVA, a Sudema informou à Prefeitura que o estudo apresentado foi considerado insatisfatório, principalmente pela solução proposta para as construções na lâmina d’água. De forma imediata, o prefeito Leto Viana determinou uma equipe técnica para tomar providências no sentido de viabilizar as adequações necessárias ao projeto, a fim de atender as exigências legais e ambientais para sua implantação.

Visando abrir os diálogos, bem como discutir projetos que viabilizem o Parque do Jacaré, já está marcada, para a próxima quinta-feira (07), às 20h30, na Câmara Municipal de Cabedelo, uma Sessão Especial, com o objetivo de debater a temática de forma ampla e transparente.

Ações como essas provam que o Parque Municipal do Jacaré é uma das prioridades da atual gestão municipal de Cabedelo.

A hora de resolver de vez o Jacaré
       Por Walter Santos

Se reparar direito chegou o momento definitivo de encontrar uma saída definitiva para o eterno imbróglio da ocupação da Praia do Jacaré, palco internacional de atração turística, não só na questão dos comerciantes que têm prazo para desocupar com base em pedido do Ministério Público Federal , mas de todo o espaço geográfico e de negócios em torno da região.

Olhar só para os bares e restaurantes já é algo sensível, relevante, mas uma ocupação bem mais ordenada passa por olhares que enxergam as ilhas à frente, o tráfego de barcos podendo se estender até Porto do Capim, a retomada, enfim, de equipamentos a serem tratados como reforço.

Willis Leal disse até dispor de projeto, mas nesta terça-feira de feriado na Capital o prefeito Leto, de Cabedelo, nos informa que já dispõe de projetos e de toda a argumentação legal plausível para encaminhar junto ao Ministro do Turismo o que se configura como solução real.

Que bom e que seja sempre assim: com ações reais e qualificadas.