Política

Leonardo cobra pressa em definição do blocão, mas destaca união dos partidos

eleições 2014


10/02/2014

O deputado Leonardo Gadelha (PSC), um dos pré-candidatos do blocão formado pelo PT, PP e PSC ao Governo do Estado nas eleições deste ano, cobrou, nesta segunda-feira (10), durante entrevista ao Portal WSCOM, pressa do grupo para definir qual será mesmo o candidato do grupo no pleito de outubro. Apesar da cobrança, o deputado ressaltou a união dos partidos.

Segundo Gadelha, os três nomes já lançados: o do governador Ricardo Coutinho (PSB), o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego, tem muita visibilidade, estão na mídia diariamente, por isso o bloco precisa acelerar o processo de definição do seu nome para não ficar para trás.

“Tenho defendido que agente acelere este processo de escolha, pois qualquer que seja o candidato do blocão, seja eu ou Nadja [nome já lançado pelo PT], ele carece de maior visibilidade. Estamos tratando de três candidaturas com muita visibilidade. Ricardo está na mídia todos os dias; Cássio foi governador, é senador; e Veneziano prefeito duas vezes de Campina. Enfim, todos este nomes tem muita visibilidade, e nosso candidato, qualquer que seja ele, não é tão conhecido. E agente precisa sair na frente”, sustentou.

O deputado ressaltou que este ano o Brasil terá um calendário eleitoral curto, por conta da disputa da Copa do Mundo, com as eleições se resumindo aos meses de agosto e setembro. “Se a gente hoje já está atrasado, por temos nomes menos conhecido, imagine se deixarmos para escolher este nome em junho”, indagou.

Gadelha defende que o nome do grupo seja definido no máximo na primeira semana depois do Carnaval. “Não que esta data seja um cavalo de batalha, mas sempre tenho defendido esta antecipação”, afirmou. Ele acrescentou que qualquer que seja o candidato do bloco escolhido terá o apoio do PSC. “Não posso defender a candidatura do blocão apenas se o meu nome foro escolhido”, disse.

O deputado também não descartou conversar com outros partidos a exemplo do PROS, Solidariedade e PMDB, a quem classificou como aliado histórico. “Podemos sim conversar com outros partido, como o PMDB, por exemplo, podemos fazer um acordo prévio de aliança no eventual segundo turno. Mas, primeiro temos que escolher nosso candidato”, afirmou.

Leonardo finalizou afirmando que, mesmo com a demora em relação a definição do nome, a candidatura do blocão está mantida.

“A candidatura esta mantida, ela nasceu com dois propósitos. O primeiro de oferecer uma alternativa real a cultura politica do nosso estado, pois desde o advento da proclamação da República a Paraíba se divide em duas forças hegemônicas e acho que esta dicotomia não tem feito bem ao Estado. Limita o fluxo de ideias, fica mantendo as mesmas discussões, não há uma temática nova na cena politica administrativa há muitas décadas”, afirmou.

“As segunda razão é perceber uma mudança na percepção dos paraibanos, na mentalidade adotada pelos paraibanos. A gente acha que é necessário trazer a iniciativa privada para promover investimentos vultosos e fazer com que a Paraíba deixe de ter participação secundária na politica e economia do Nordeste, e esse grande debate pode surgir desta terceira via. Portanto, o blocão pode oferecer este grande projeto”, acrescentou.



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