Economia & Negócios

Legacy 500, da Embraer, tem fila de espera

Vendas


14/08/2013

 Tradicional momento de apresentação das novidades do mercado de aviação executiva, a Latin American Business Aviation Conference and Exhibition (Labace 2013) começa nesta quarta-feira (14) com um duro desafio: vender jatinhos em um momento no qual a maior parte das previsões aponta para um crescimento menor da economia brasileira

As expectativas de Marco Túlio Pellegrini, vice-presidente de Operações da Embraer Aviação Executiva, no entanto, são “muito boas” e as oportunidades estão “espalhadas por todo o País”. “A venda de jatos executivos aponta sempre para a curva de crescimento econômico do País”, disse em entrevista coletiva nesta terça-feira (13).
Leia também: Embraer prevê entre 490 e 530 jatos executivos para o Brasil até 2023

Se a venda de aeronaves for um termômetro de economia, a Embraer pode dizer que a situação por aqui vai bem. Considerado a grande aposta da empresa para a Labace 2013, o Legacy 500 já tem uma fila de espera de quase um ano, segundo a fabricante.

O modelo – que sai por US$ 19,9 milhões – é o único da categoria média com o sistema Fly-by-Wire, já utilizado em aeronaves de maior porte, que promete mais segurança, conforto e eficiência para passageiros e pilotos. “O Legacy 500 é um divisor de águas. Queremos chegar a uma parcela significativa do mercado de jatinhos com o lançamento deste modelo.”

Mercado

A frota de jatos executivos brasileiros cresceu 16% no ano passado, para 724 aeronaves, segundo o Anuário Brasileiro da Aviação Geral. Entre os fabricantes de maior presença no mercado nacional destacam-se Cessna – cuja parcela do mercado cresceu 7% no ano passado – e Neiva – que mordeu mais 0,12% da frota. A Embraer aparece em quinto lugar, com 1.141 unidades vendidas – um aumento de participação de 8%.



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