Lava Jato cumpre 7 mandados de prisão; Casa Civil do PR é alvo de buscas

Há 50 mandados de busca e apreensão sendo cumpridos em quatro estados: Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro


22/02/2018

56° fase da Operação Lava Jato

Polícia Federal (PF) faz buscas na sede do Governo do Paraná nesta quinta-feira (22), na 48ª etapa da Operação Lava Jato. Os agentes também cumprem sete mandados de prisão temporária nesta nova fase, que ocorre em quatro estados e foi batizada de Integração.

A investigação apura corrupção na concessão de rodovias do Paraná.

A Casa Civil é o alvo do mandado de busca e apreensão cumprido no Palácio Iguaçu, que é a sede do Governo do Paraná. Mandados de busca e apreensão também são cumpridos presidência do Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER/PR) e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar).

G1 enviou e-mail pra assessoria de imprensa da Casa Civil às 7h31 e tentou ligar para o mesmo telefone, mas ninguém atendeu.

G1 enviou e-mail pra assessoria de imprensa do Governo do Paraná às 7h27 e tentou ligar para o mesmo telefone, mas ninguém atendeu.

G1 enviou e-mail pra assessoria de imprensa do DER/PR às 7h26 e tentou ligar para o mesmo telefone, mas ninguém atendeu.

Ao todo, há 50 mandados de busca e apreensão que devem ser cumpridos no Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

Anel da Integração

De acordo com a PF, o foco desta etapa, que é a primeira de 2018, é a apuração de casos de corrupção envolvendo os procedimentos de concessão de rodovias federais do Paraná que fazem parte do Anel da Integração.

Criado em 1997, o Anel da Integração interliga as principais cidades do Paraná. São seis lotes de concessão de estradas federais por um prazo de 24 anos. O Anel da Integração tem 2,4 mil quilômetros.

Servidores da Receita Federal e representantes do Ministério Público Federal (MPF) também participam da ação.

Segundo a PF, uma das concessionárias alvo desta fase usou os serviços dos operadores Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran, já investigados na Lava Jato, para lavar dinheiro.

A viabilização do pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), DER/PR e da Casa Civil do Governo do Estado do Paraná está entre os serviços prestados pelos operadores.

G1 enviou e-mail pra assessoria de imprensa do DNIT às 7h12 e tentou ligar para o mesmo número, mas ninguém atendeu.

Corrupção, fraude a licitações e lavagens de ativos são os crimes investigados nesta etapa da Lava Jato.



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