Futebol

Kleina e Mano aprovam ‘irreverência’, mas vetam provocação aos rivais

Rivalidade


14/02/2014

Nem tudo foi paz na coletiva sobre o dérbi entre Corinthians e Palmeiras, que acontece neste domingo, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista. Os técnicos Gilson Kleina e Mano Menezes também tiveram que responder sobre possíveis provocações dos principais participantes do espetáculo, os jogadores. Confusões em clássicos anteriores não faltaram, para servirem de exemplo.

Em 2008, Valdivia fez o gol da vitória do Verdão sobre o Alvinegro por 1 a 0 no Paulistão e comemorou com o conhecido "chororô". Em 2009, o então lateral corintiano Alessandro marcou um gol e foi comemorar em frente da torcida palmeirense, no Pacaembu, gesto repetido por Romarinho em 2012, provocando a ira dos adversários. Além desses lances, também entrou em pauta o "chute no vácuo", jogada usada várias vezes pelo Mago, que já virou até alvo de piada de jogadores do Timão, por ter causado uma contusão no atleta.

Perguntado se vai pedir para Valdivia não provocar o adversário, como teria feito contra Rogério Ceni, do São Paulo, Kleina defendeu o seu camisa 10. "Para mim é questão de interpretação, ele não provocou o Rogério. Passou olhando para a torcida, apontando para o estádio. A gente sabe que existem jogadores irreverentes, mas precisamos ter cuidado. No meu tempo existiam apostas e provocações normais, mas hoje é outro tempo". O técnico ainda criticou comportamentos como os de Romarinho e Alessandro. "Tem a questão do respeito, você não pode fazer um gol e inflamar a torcida adversária. O maior é respeito é você estar com o seu grupo. Você não sabe o que pode acontecer".

Surpreendentemente, o técnico Mano Menezes foi na mesma linha do colega. "Com esse gesto emblemático, essa campanha que estamos iniciando aqui, não podemos causar mais malefícios que benefícios, não podemos deixar o futebol chato. Se o Valdivia achar que o chute no vento vai trazer benefício para o time dele, ele tem que fazer, cabe a nós sermos competentes para não cair nessa provocação". Ele também afirmou que vai vetar qualquer provocação com a torcida adversária, que será minoria no Paca, apenas 2 mil pessoas.

"Sempre falo para os meus jogadores, não faz sentido marcar um gol e não comemorar com sua torcida. (Cada um) Vai comemorar com a sua. Sou sempre a favor do jogo limpo. Não podemos tirar a graça que o futebol sempre teve.



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