Futebol

Kagawa é aposta do Japão para apagar má impressão de 2013

Nova fase


21/04/2014

 De todos os jogadores que defenderão o Japão na Copa do Mundo 2014, a história mais curiosa é de Shinji Kagawa. Hoje aos 25 anos e já podendo ser considerado um dos maiores nomes do futebol no país asiático em todos os tempos, o meia do Manchester United só virou jogador aos 17. E é a principal aposta para apagar o fiasco que foi a participação japonesa na Copa das Confederações do ano passado.

Kagawa nasceu em 1989 na cidade de Kobe. O gosto pelo futebol apareceu desde de menino e, de 2001 a 2005, ele fez parte do FC Miyagi Barcelona, escolinha do time espanhol em Sendai. Apesar de já demonstrar talento, o jovem sempre dedicou mais tempo à escola.

A vida de Shinji mudou em 2006, ano em que o Cerezo Osaka descobriu seu talento e o transformou no primeiro jogador japonês que não treinou em categorias de base a assinar um contrato profissional antes de completar o ensino médio. Sua grande vitória foi conseguir levar o clube de volta à primeira divisão nacional depois de três anos.

Suas visão de jogo, técnica e passes precisos chamaram a atenção do Borussia Dortmund, da Alemanha, que em 2010 se aproveitou da baixa cláusula de rescisão contratual de Kagawa com o Cerezo – apenas 350 mil euros.

A trajetória curta no Borussia foi curta, mas o suficiente para o meia conquistar duas vezes o Campeonato Alemão e entrar na mira do poderoso Manchester United, da Inglaterra, que o contratou por 15 milhões de euros em 2012. Em dois anos, uma valorização de 4185%. Mantendo sua sina vencedora, foi campeão Inglês em sua temporada de estreia.

Na seleção japonesa, Shinji é nome frequente desde 2008, mas não esteve no elenco que parou nas oitavas de final na Copa da África do Sul há quatro anos. Ao todo, foram 17 gols em 54 jogos e o título asiático de 2011.

Uma decepção, no entanto, foi marcante. Em 2013, o Japão perdeu para Brasil, Itália e México e só não terminou a Copa das Confederações na última colocação porque o modesto Taiti sofreu derrotas maiores. É essa imagem que Kagawa tentará mudar. E a chance é grande, pois o país foi sorteado na fase de grupos ao lado de Colômbia, Grécia e Costa do Marfim



Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //