Justiça

Justiça nega pedido de prisão domiciliar de investigada da operação Território Livre


20/09/2024

Da Redação / Portal WSCOM



O pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de Kaline Neres do Nascimento Rodrigues, um dos alvos da operação Território Livre, foi negado pela juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral, nesta sexta-feira (20).  

Kaline é apontada pela Polícia Federal como sendo uma das articuladoras de Raíssa Lacerda no bairro Alto do Mateus e é acusada de usar sua influência para aliciar eleitores de forma violenta.  

Leia a decisão da magistrada: 

“Dada a extensão da matéria inerente à demanda, não restam dúvidas de que a liberdade da investigada constitui uma ameaça à ordem pública. Como já exposto na suscitada decisão, de um lado há de se considerar os direitos individuais que, em princípio, teriam seu domicílio inviolável e, de outro, o direito à liberdade de escolha de várias pessoas da comunidade que se veem coagidas a votar em determinados candidatos, além de atentar contra a necessária igualdade de condições de concorrência com os demais candidatos”, argumentou a juíza. 

No documento, a magistrada negou o pedido da defesa, que argumentava que a investigada tinha dois filhos menores de idade e, por isso, precisava ficar em casa para tomar conta das crianças. Kaline foi encaminhada nesta quinta-feira (19) para o Presídio Júlia Maranhão e, até o momento, deve permanecer na Penitenciária. 


Em cumprimento à Legislação Eleitoral, o Portal WSCOM suspende temporariamente os comentários dos leitores.