O estudante Marvin Henriques, acusado de participação na chacina que vitimou uma família inteira de paraibanos em Pioz, na Espanha, foi liberado no fim da tarde desta quarta-feira (30) para responder à Justiça em casa, com uma tornozeleira para monitorar os seus passos. A informação foi fornecida pelo advogado de defesa do mesmo, Sheyner Asfora.

Marvin estava recluso na penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves Abrantes, o PB1, em João Pessoa – onde o suspeito reside. Marvin estava preso desde o dia 28 de outubro, quando a Polícia Civil, a pedido do Ministério Público da Paraíba, prendeu o jovem.

Segundo a investigação, mensagens trocadas via whatsapp entre o estudante e seu amigo, François Patrick Nogueira, réu confesso da chacina que tirou a vida de seu próprio tio, a mulher do familiar e dois primos, apontavam uma colaboração de Marvin no sentido de mutilar os corpos e ocultar vestígios do crime.

A liberdade de Marvin havia sido negada por duas vezes sob muita controvérsia. Apesar do Ministério Público e a Polícia Civil da Paraíba verem crime do rapaz, a Polícia Federal e uma série de juristas, através de artigos, viam ilegalidade na reclusão do mesmo.