Justiça
Justiça francesa prorroga por quatro meses prisão de paraibano detido por suspeita de tráfico em Paris
18/04/2025

Da Redação / Portal WSCOM
A Justiça da França prorrogou por mais quatro meses a prisão em Paris do paraibano André Alves do Nascimento, de 35 anos, detido desde novembro de 2024 por suspeita de envolvimento com tráfico internacional de drogas. A nova decisão judicial foi informada à família em ligação telefônica feita no início de abril, autorizada pelas autoridades francesas.
André é natural de Campina Grande e foi localizado em janeiro deste ano após ser dado como desaparecido durante uma viagem pela Europa. Ele está custodiado no centro penitenciário de Fleury-Mérogis, nos arredores da capital francesa. A prisão foi confirmada pela Interpol, que atendeu ao pedido da Polícia Federal da Paraíba e emitiu um alerta internacional para localizar o brasileiro.
Segundo a irmã do detido, Andreia Alves, a conversa com ele durou cerca de 15 minutos. “Na ligação ele falou para ficarmos tranquilas, que tava tudo bem”, declarou. Apesar do contato, a família ainda não sabe os detalhes da acusação nem os motivos que levaram à prorrogação da medida cautelar.
Siga o canal do WSCOM no Whatsapp.
André morava em Joinville, Santa Catarina, onde atuava no comércio de roupas. Segundo os familiares, ele deixou o Brasil para realizar um mochilão pela Europa, sonho antigo que começou no início de novembro. O último contato com a mãe ocorreu no dia 6 daquele mês, quando ele informou que partiria de Paris para Amsterdã. Após perderem o contato, os parentes acionaram as autoridades e iniciaram uma mobilização para localizá-lo.
A Polícia Federal acionou a Interpol em 11 de novembro, que confirmou a prisão dois meses depois. O Itamaraty informou que presta assistência consular ao cidadão brasileiro, mas, por motivos legais, não divulgou mais detalhes sobre o processo.
A nova audiência que poderá reavaliar a prisão está prevista para daqui a quatro meses. Até lá, André permanece sob custódia enquanto o processo segue em tramitação na Justiça francesa.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.