Em entrevista divulgada pelo jornal “Extra” nesta semana, Juliette Freire comentou sobre o “Big Brother Brasil”, reality do qual foi campeã na edição 21. A paraibana surpreendeu ao revelar que, se convidada, voltaria para o confinamento na casa mais vigiada do país.

“Sei que seria pesado, porque já conquistei muita coisa positiva, e a tendência agora seria encontrar o outro lado da moeda. Mas eu teria coragem. Viver isso de novo seria massa. É um experimento psicológico ao vivo. Eu sairia de lá doida de pedra, mas não tenho medo, não”, garantiu Juliette.

Juliette Freire fez uma comparação curiosa sobre sua participação no ano de 2021. “Sabe uma montanha-russa, em que você sabe que vai se lascar de medo, pode vomitar, mas quer ir? O ‘Big Brother’ é assim…”, afirmou a milionária.

Depois do programa, Juliette ganhou mais dinheiro do que imaginava. E conseguiu dar o básico para a família. “Sim, ele compra saúde, educação, moradia. Mas, da perspectiva da pessoa que tem dinheiro, ele não compra liberdade nem felicidade. Não sei explicar isso”, elencou.

Juliette também faz uso de terapia uma vez por semana e sessões extras quando está estressada. “Minha terapeuta costuma dizer que, pelas circunstâncias da vida, criei uma rigidez muito forte. É como se eu, para sobreviver, me mantivesse dentro de um gesso metódico, preocupado, controlador.

“Outra questão é a culpa pelo sucesso, por ter dinheiro. Preciso encontrar um equilíbrio para me manter onde estou, que é muito bom, mas não me machucar. E tratar o medo, ganhar mais coragem para cantar. Ainda fico nervosa”, pontuou.

Ao Extra, ainda, afirmou que não gastaria milhares de reais em luxo se tinha um tio que morava na rua. Dei uma casa pra ele. Não penso só em mim. As minhas necessidades estão mais do que satisfeitas, as dos meus parentes ainda não”, completou a campeã do reality show da Globo.

A paraibana acrescentou que “não pode se fingir de louca de achar que estou em um conto de fadas”. “Não tenho como me deslumbrar, não. Recebi um áudio da minha tia me pedindo uma passagem de ônibus pra ir ver a filha. Entende? Vivo uma vida muito confortável, mas sem exagero, sem ostentação”, garantiu.