Entretenimento

Juliana Alves expõe “Relicário” no Buarque-se Café

NO BUARQUE-SE CAFÉ


14/09/2016

Uma parceria entre o Buarque-se Café e a Galeria Valentim realiza na próxima sexta-feira (16), as 19h, a exposição “Relicário”, da artista plástica Juliana Alves. Será exposto um conjunto de trabalhos: pinturas, aquarelas, esculturas e instalação – obras criadas a partir de suportes variados, frutos das mais recentes produções da artista.

Formada em Artes Visuais pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a artista conta que reúne na exposição “Relicário” trabalhos representativos de vários momentos do seu processo de criação.

“Relicário” traz esculturas em gesso que fazem parte do projeto “Perfume” que a artista desenvolve há vários anos a partir de frascos de perfumes doados por pessoas de diferentes lugares e amigos. “Eu trabalho o frasco de perfume como objeto que carrega e guarda resquícios das identidades das pessoas. Aromas que impregnados ao vidro do frasco me ofereciam um certo poder de “voltar no tempo”. Evocações de lembranças. Supostas memórias”, completa a artista.

Acrescento pinturas, fragmentos de textos e frases associadas às pessoas doadoras dos frascos – tudo para dar um novo sentido estético ao frasco transparente de perfume, acrescenta Juliana Alves.

Ao lado das aquarelas e óleos sobre telas, “Relicário” vai contar ainda uma com instalação inédita. Uma obra que aguça referências ao momento da maternidade. “Faço uma tentativa de propor diálogos a partir de um objeto que faz referência a um momento único na vida de uma mulher carregado de sentimentos muitas vezes complexos”.

Durante a abertura da exposição “Relicário” serão realizados um recital com o violonista Luís Humberto e um sarau com a atriz Amanda Galvão que recitará poemas do livro “O Eterno e o Provisório”, pintados pela artista Juliana Alves.

De acordo com José Alex Oliveira, um dos sócios do Buarque-se Café, todo o trabalho da casa é focado nas artes: literatura, artes plásticas, música, teatro e cinema. “Todo o nosso cardápio leva nomes de artistas paraibanos ou de suas obras. Temos um cuidado imenso com a nossa história e memória”, acrescentou.  



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