Educação

Jovens nos EUA ignoram faculdade e se tornam ‘aprendizes digitais’

Alternativa


10/05/2013



 Jasmine Gao, 19, não gosta de salas de aula. Por isso, em vez de persistir na faculdade, decidiu abandonar os estudos no primeiro ano.

Gao decidiu que não queria continuar estudando no Baruch College, parte da Universidade Municipal de Nova York. Primeiro ela considerou uma transferência para a Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, mas mudou de ideia quando descobriu que o custo de um curso seria de US$ 44 mil (US$ 88 mil) ao ano, e que a assistência financeira disponível era bastante modesta.

"Não queria sair da faculdade devendo US$ 200 mil e passar dez anos pagando", diz.

Ainda assim, Gao buscou uma maneira de alimentar seu interesse por tecnologia. Hoje, ela detém o posto de estrategista de dados no Bitly, um serviço de redução de endereços on-line sediado em Nova York.

Como ela conseguiu saltar de um curso universitário incompleto para um emprego de primeira linha? Tornou-se aprendiz de Hilary Mason, a cientista-chefe de dados do Bitly, por meio de um programa de dois anos chamado Enstitute.

O programa, criado em 2012, capacita profissionais para áreas como tecnologia de informação, programação de computadores e criação de aplicativos, por meio de estágios e aprendizado direto.

O Enstitute quer contestar a visão convencional de que os empregos tecnológicos sempre requerem no mínimo um diploma de graduação –ao menos para um pequeno grupo de estagiários jovens e membros da elite digital.



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