Celebridades

Jorge de Altinho destaca legado de Antônio Barros como força nacional da música nordestina


06/04/2025

Redação WSCOM



Durante o velório do compositor Antônio Barros, realizado neste domingo (6), no Parque das Acácias, o cantor Jorge de Altinho prestou uma emocionante homenagem, destacando a grandiosidade e o legado do artista para a cultura nordestina e brasileira. Visivelmente emocionado, Jorge descreveu Antônio Barros como uma “força nacional”, exaltando sua contribuição ímpar para o forró e a música popular.

 

“Antônio deixou o seu legado, o seu trabalho, não só para o Nordeste, mas para o Brasil.”, declarou Jorge de Altinho. Ele lembrou que as composições de Antônio Barros atravessaram gerações e continuam vivas no imaginário popular, reforçando a identidade cultural do Nordeste.

 

Antônio Barros, ao lado da companheira Cecéu, compôs clássicos que marcaram época, sendo gravados por grandes nomes da música como Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Elba Ramalho. Sua obra é considerada uma das mais prolíficas do gênero, com letras que celebram o cotidiano, o amor e a vida no sertão.

“Eu tive a alegria de conhecer Antônio Barros, Cecéu, essa família maravilhosa.”, pontuou o artista.

Para Jorge de Altinho, Antônio Barros precisa ser reconhecido pela sua importante contribuição para música nordestina. “Eu considero, se não for o maior, um dos maiores compositores da música nordestina.”, afirmou.

O velório foi marcado por comoção e por manifestações de carinho de fãs, amigos e artistas que vieram prestar as últimas homenagens. A música, que sempre esteve presente na vida de Antônio Barros, também marcou a despedida — celebrando, como ele mesmo gostaria, a alegria e o orgulho de ter sido um dos pilares do forró tradicional.

Em suas redes Jorge de Altinho também prestou homenagem ao compositor Antônio Barros:

https://www.instagram.com/p/DIG7TdVMMcx/?igsh=OHp0MDE1dTBtd3No

Confira abaixo a declaração de Jorge de Altinho para. WSCOM de forma exclusiva:

Antônio deixou o seu legado, o seu trabalho, não só para o Nordeste, mas para o Brasil. E eu tive a alegria de conhecer Antônio Barros, Cecéu e Mayra, sua família maravilhosa. Fomos vizinhos lá no Murumbi em São Paulo, por um tempo. E gravei muita coisa de Antônio (0:39) Barros, uma obra maravilhosa.

 A primeira música que eu gravei de Antônio Barros foi “Não lhe solto mais”, que Luiz Gonzaga fez participação. Eu considero, se não for o maior, um dos maiores compositores da música nordestina.  Acho que, em quantidade, eu fui o artista que mais gravei.

 Todos os meus discos tinham duas, três músicas de Antônio Barros.  E fomos vizinhos em São Paulo e, quando ele veio aqui para Paraíba, nós continuamos essa amizade, e eu sou o pessoa da família, como o Cecéu acabou de dizer. Sempre tive presente nos momentos alegres, nos momentos tristes, sempre tive presente porque era uma figura que eu tinha um carinho, chamava com ele de Tio Tonho e ele chamava comigo “meu sobrinho”.

 Era muito bom, mas hoje ele nos deixa para fazer um forró do Céu, com Luiz Gonzaga e tantos outros da música brasileira. E nós viemos aqui dar um adeus.

 

 



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