Saúde

João Pessoa reforça ações de combate à proliferação de roedores e prevenção à leptospirose


12/09/2021

Portal WSCOM

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Vigilância Ambiental e Zoonoses, vêm intensificando as ações de combate e prevenção às pragas urbanas, entre as quais a proliferação de roedores, que entre outras doenças transmitem a leptospirose. As equipes da Secretaria estão visitando diversos bairros da Capital, a exemplo do Bairro São José. Esta semana, o trabalho será realizado no Conjunto Taipa, no no Costa e Silva.

Este ano foram registrados 14 casos de leptospirose em João Pessoa, segundo levantamento da Vigilância em Saúde, que aponta queda em comparação aos dois últimos anos. Em 2019 foram 52 registros e, no ano passado, 21 casos. As operações estão sendo realizadas com o objetivo de evitar contaminações, sendo executadas ações de controle com inspeção nos locais onde são notificados casos suspeitos.

As equipes técnicas também orientam a população sobre as medidas de antirratização, alterações ambientais, físicas e comportamentais que evitam a instalação e proliferação de roedores e, quando necessário, a aplicação de raticida químico, sem que haja risco de contaminação em pessoas e animais, como destaca Pollyana Dantas, diretora do Centro de Controle de Zoonoses da Capital

“As ações seguem um cronograma que já percorreu bairros como Roger e Oitizeiro, além de equipamentos públicos como escolas e creches. A gente está com as equipes atuando de forma preventiva e não apenas por chamamento. É um trabalho que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (Sedec), Participação Popular, e que seguirá percorrendo toda a cidade”, destacou.

A doença – A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria do gênero Leptospira, que pode ser transmitida para pessoas por meio do contato com a urina e excrementos de animais infectados por essa bactéria, como ratos, principalmente, além de cães e gatos.

A doença tem incidência mais frequente em épocas de chuva, pois devido às poças e solos úmidos, a urina dos animais infectados pode facilmente ser espalhada e a bactéria infectar a pessoa por meio das mucosas ou feridas na pele, provocando sintomas como febre, calafrios, olhos avermelhados, dor de cabeça e náuseas. Apesar de a maioria dos casos provocar sintomas leves, algumas pessoas podem evoluir com graves complicações, como hemorragias, insuficiência renal ou meningite, por exemplo.



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