Política

João Azevêdo defende demolição de prédios irregulares e diz que “não fecha portas” para Romero Rodrigues em Campina Grande


16/01/2024

João Azevêdo, governador da Paraíba (Foto: Victor Emannuel/ Sistema Arapuan de Comunicação)

Redação / Portal WSCOM



O governador João Azevêdo (PSB) comentou nesta segunda-feira (15) sobre a demolição de prédios irregulares na Orla de João Pessoa e defendeu o posicionamento do Ministério Público, que determinou a remoção parcial das construções que violam a Lei do Gabarito, que estabelece uma altura máxima para os edifícios na beira-mar.

João Azevêdo rejeitou a tese de compensação das construtoras, que insistem em um acordo para manter parte dos prédios, proposta defendida pelo secretário de Planejamento da capital, José William. As declarações do gestor foram feitas durante entrevista ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan.

“Existe uma legislação que estabelece uma determinada altura para os prédios que estão na beira-mar. Ponto final. Cabe a qualquer cidadão ou qualquer empresário que vai construir, que sabe da legislação, cumpri-la”, afirmou o governador, ressaltando a necessidade de demolição dos prédios para não abrir precedentes para novas construções irregulares.

Ele também lembrou que constitucionalmente não existe uma regra que permita o pagamento de multa para compensação de construções que causam danos ao meio ambiente. “Se não você não terá mais obrigação nenhuma com o plano diretor, com o código de postura. Você precisa ter um recuo frontal com cinco metros numa área, aí você constrói sua casa com quatro, na frente da casa dos outros e diz que depois paga a multa, não pode ser assim, não existe essa regra. Se tratando de lei, prefiro ficar com a lei”, completou.

Aliança entre Jhony e Romero

Sobre a possível aliança com Romero Rodrigues em Campina Grande, o governador disse que é “perfeitamente possível”, desde que o parlamentar assuma essa eventual candidatura na Rainha da Borborema. Ele negou que o PSB esteja esperando por uma decisão do deputado e lembrou que o partido conta com o nome do secretário de Saúde, Jhony Bezerra, e de outras forças políticas para a disputa. “Não fecho as portas para uma eventual aliança, porque política se faz com conversa”, disse.

Nos bastidores, o rompimento de Romero Rodrigues com o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), é tido como certo. Em declaração à imprensa, o próprio deputado deixou margem para especulações nesse sentido. “No momento adequado isso pode ser discutido. Não há dificuldade nenhuma para uma futura composição, agora vai depende se o deputado Romero vai assumir essa candidatura”, disse.


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