Paraíba

Iphaep embarga obras do Parque Ecológico Sanhauá; PMJP considera medida arbitrária

Prefeito Luciano Cartaxo concederá entrevista coletiva para falar sobre o tema na próxima segunda-feira (3).


31/05/2019

Novo Parque Ecológico Sanhauá (Divulgação)



O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (Iphaep) determinou o embargo das obras do Parque Ecológico Sanhauá, nesta sexta-feira (31). A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) se manifestou por meio de nota e considerou o ato jurídico como “arbitrário” e determinado pelo Governo do Estado. O prefeito Luciano Cartaxo concederá uma entrevista coletiva para comentar o tema na próxima segunda-feira (3), às 10h, no Gabinete no Centro Administrativo Municipal.

 

“A Secretaria de Comunicação da Prefeitura de João Pessoa convida jornalistas e representantes de todos os órgãos de imprensa da Capital para entrevista coletiva a ser concedida pelo prefeito Luciano Cartaxo nesta segunda-feira, dia 3/06, a partir das 10h, no Gabinete no Centro Administrativo Municipal, momento em que falará sobre o arbitrário embargo determinado pelo Governo do Estado contra a construção do Parque Ecológico Sanhauá”, diz nota divulgada pela Secom-JP.


SOBRE O EMBARGO


Segundo a diretora executiva do Iphaep, Cassandra Figueiredo, a PMJP não solicitou ao órgão o licenciamento para execução de obras na localidade, que fica na Vila Nassau.


“Por se tratar de uma intervenção no Centro Histórico, seria necessário que a prefeitura solicitasse a licença cultural ao Iphaep, o que não aconteceu. Nós entramos em contato com a prefeitura e pedimos que fosse enviado o projeto e documentação referente à obra. Eles nos mandaram, mas fomos surpreendidos ontem pela denúncia de moradores sobre o início das obras no Porto do Capim, com a demolição de algumas casas, o que não poderia acontecer porque não há ainda licença para essa intervenção. Pode ser que o projeto seja aprovado, mas até agora ele não foi liberado”, disse ela.

 

PARQUE

O Parque Sanhauá é uma obra estimada em R$ 11,6 milhões. A Área de Preservação Permanente, que tem 193mil m², deverá ser completamente recuperada, segundo a PMJP.  O novo espaço  deve contar com praça, mirante, elevador panorâmico, passarela elevada sobre o mangue, ciclovias, calçadas requalificadas e estacionamento com 80 vagas.

 


Portal WSCOM



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