Política

Investigado por propina, Agripino diz que DEM vai recuperar protagonismo

RECUPERAÇÃO


12/12/2017

"Queremos nos sentar na mesa dos grandes partidos em 2019. Ser protagonistas também". Presidente do DEM, o senador Agripino Maia (RN) viu seu partido reduzido a um quase nanico após 16 anos de 'pregação no deserto', na oposição a Luiz Inácio Lula da Silva e governos petistas.

Mas esse tempo, acredita, passou. A turbulência que levou ao impeachment de Dilma Rousseff e, na sequência, à cadeia Eduardo Cunha (PMDB), colocando inesperadamente Rodrigo Maia (DEM-RJ) em condições de ser o segundo homem mais poderoso da República, à frente da Câmara dos Deputados, dará à sigla condições de voltar à roda dos grandes após as eleições de 2018.

No planejamento do DEM, que realiza sua convenção nacional na quinta-feira, o "protagonismo" de Maia levará o partido a absorver egressos, entre outros, do PMDB, PSB, PSD e Solidariedade e contar com até 45 deputados após a janela partidária de abril – hoje são 29. É este número que a legenda quer manter após o teste nas urnas, em outubro, para ficar entre as cinco maiores legendas da Casa.

As informações são de reportagem de Vandon Lima e Fabio Murakawa do Valor. 


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