Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, estreou nesta segunda-feira (20) o seu primeiro dia de governo. Logo após a posse, que ocorreu horas antes no Capitólio, Trump assinou uma série de ordens executivas que podem gerar conflitos nacionais e internacionais.

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Embora não criem uma lei específica, as ordens executivas não precisam de aprovação prévia do Congresso. Elas se configuram quase como um decreto e, após a assinatura do presidente, podem entrar em vigor imediatamente ou, dependendo do trâmite, levar alguns meses.

Primeiras ordens executivas

De impacto nacional, Trump concedeu perdão presidencial aos presos do 6 de janeiro. Ao todo, mais 1500 presos que foram condenados por invadir o Capitólio receberão liberdade nos próximos dias. Algumas pessoas já foram presas na manhã desta terça-feira (21), como foi o caso do ex-líder da milícia Oath Keerpers, Stewart Rhodes, e do ex-líder do grupo supremacista Proud Boys, Enrique Tarrio.

Outras decisões já impactam outros países, como o México. O presidente assinou a declaração de emergência na fronteira com o país vizinho, com o objetivo de diminuir ao máximo a entrada de imigrantes. Com a medida, também será possível o envio de tropas e liberação de recursos para conter a imigração ilegal.

Aumentando o nível de impacto internacional, Trump assinou outras duas decisões que chocaram o mundo: retirada do Acordo de Paris e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ambas as retiradas podem resultar em consequências negativas para o mundo, tanto no âmbito ambiental quanto no da saúde. Os EUA eram os maiores financiadores da OMS, o que pode gerar uma paralisação de iniciativas globais da saúde.