A Polícia Civil, em um trabalho integrado com a Polícia Militar, prendeu, nesta quarta-feira (16), João dos Reis Paiva, de 70 anos, que matinha em sua residência no bairro do Monte Castelo, em Campina Grande, um verdadeiro arsenal. Com o idoso foram apreendidas 16 armas de fogo, sendo 15 revólveres e uma pistola, além de mais de 200 munições e relógios. O armamento apreendido e o idoso foram apresentados à imprensa na Central de Polícia de Campina Grande nesta quinta-feira (17).

Segundo a delegada Rúbia Cristiane, da 1ª Delegacia Distrital de Campina Grande, a polícia chegou até o idoso após receber informações da população através do Disque Denúncia, pelo telefone 197. “De posse de informações repassadas à Polícia, a equipe da 1ª Delegacia Distrital iniciou as investigações há alguns dias, e nesta quarta-feira deflagrou a operação ‘Senhor das Armas’, que culminou com a prisão do acusado e apreensão de 15 revólveres e uma pistola, além de munições e relógios”, afirmou.

A polícia conseguiu apurar que as armas eram comercializadas e alugadas para a prática de crimes, principalmente na Zona Leste de Campina Grande. Segundo a delegada, o idoso assumiu ser o proprietário do armamento, mas negou a prática dos delitos, alegando que há quatro anos havia deixado aquele tipo de comércio.

Durante coletiva de imprensa, o delegado da 10ª Seccional de Polícia Civil, Iasley Almeida, destacou a importante ação conjunta, rápida e eficiente das polícias, ressaltando a política de segurança que vem sendo adotada na repressão do crime em Campina Grande. “Com o aumento no efetivo e a nova política que estamos adotando e o comprometimento das nossas equipes, os resultados começam a surgir, dando respostas rápidas à sociedade”, destacou a autoridade policial, ressaltando as diversas e exitosas ações em todas as áreas da cidade.

Ainda segundo o delegado Iasley Almeida, com a prisão de João dos Reis e a apreensão das armas espera-se a redução dos crimes praticados na cidade, além dos ilícitos patrimoniais e também os crimes contra a vida. “São pelo menos 16 armas tiradas de circulação e que eram usadas para práticas criminosas”, ressaltou.

A delegada Rúbia Cristiane garante que as investigações do casso não param por aí. “Outras informações serão levadas em consideração, inclusive a procedência das armas, tendo em vista que uma delas é registrada em nome de um policial militar de João Pessoa”, concluiu.