O atacante paraibano Hulk chegou em setembro de 2012 no Zenit, da Rússia, e ainda não deslanchou e nem fez uma boa apresentação na equipe. Por conta disso, o brasileiro foi eleito o maior flop da Liga Russa, o que seria o mesmo que a maior desilusão do campeonato. O “prêmio” foi dado pelo jornal russo “LifeSports”.

Os argumentos para escolha são fortes. Contratado ao fim da janela de transferências, Hulk só marcou quatro gols e fez três assistências em 16 partidas pelo time. Além disso, o atleta já levou sete cartões amarelos, o que é considerado muito pelo clube.

“Contratado no sopro da janela de transferências e atendendo ao valor pago, a sua contratação inspirava confiança. Que Hulk iria resolver de imediato todos os problemas no ataque da equipe azul e branca e ajudá-la a conseguir um bom desempenho na Liga dos Campeões”, diz a publicação.

O jornal ainda cita o episódio em que o atacante discutiu com o técnico Luciano Spalletti porque foi substituído na partida entre Zenit e Milan, pela Liga dos Campeões. E aproveita para afirmar que a torcida não está feliz e nem apaixonada pelo jogador.

“As razões podem ser encontradas numa adaptação complexa ao estilo de vida no país, pelo mau ambiente criado pelos novos colegas de equipe e pelo esquema tático do Zenit. A paixão por Hulk nos olhos dos torcedores não é visível. Assim, do incrível Hulk das últimas temporadas no Porto, o brasileiro transformou-se num Hulk obscuro, que perdeu o seu espírito de luta, zelo e desejo de vitórias, tanto quanto possível”, diz o LifeSports.

Além de Hulk, o jornal ainda destaca de forma negativas os argentinos Nicolas Pareja e Insaurralde, os brasileiros Welliton e Ari, Artem Dzyuba e Emmanuel Emenike, todos do Spartak Moscou, e o treinador croata Bilic, do Lokomotiv.