Economia

Hugo Motta participa do “CNN Money – Pulso Econômico” e defende união entre os poderes diante de cenário global incerto


23/04/2025



O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi um dos convidados do evento CNN Money – Pulso Econômico: As Novas Regras do Jogo, promovido pela CNN Brasil. O debate contou ainda com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente da Febraban, Isaac Sidney. A mediação foi feita pelo jornalista Fernando Nakagawa, editor-executivo da CNN.

O encontro reuniu representantes dos três principais pilares da governança econômica nacional — Executivo, Legislativo e setor financeiro — para discutir os desafios atuais e futuros do país, especialmente frente ao novo contexto internacional e à agenda de reformas internas.

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Durante sua participação, Hugo Motta destacou a importância de manter uma relação colaborativa entre os poderes da República, sobretudo em um momento em que a estabilidade fiscal e a previsibilidade institucional são determinantes para a confiança dos investidores e para o crescimento sustentável do país.

Hugo Motta CNN Pulso Econômico
Debate “Pulso Econômico: O Plano para o Brasil” contou com Hugo Motta, Fernando Haddad e Isaac Sidney, com mediação de Fernando Nakagawa, da CNN. (Foto: Douglas Gomes)

“O Congresso foi e deverá continuar sendo ao longo dos últimos anos uma Casa de muita responsabilidade, principalmente para com as contas públicas do país. E essa agenda de reformas ela sempre foi muito bem recebida, até muitas das vezes reformas difíceis, decisões amargas. O Congresso foi e teve coragem de bancar essas decisões porque era necessário para o país”, afirmou o parlamentar.

Motta também abordou o impacto do novo cenário internacional, marcado pela escalada de tensões comerciais, após medidas adotadas pelo governo dos Estados Unidos. Para ele, o momento exige coesão interna e eficiência nas decisões.

“Nesse cenário de incertezas para a nossa política externa, no enfrentamento que nós vamos ter que fazer, com posicionamento do país acerca daquilo que vem acontecendo após a chegada do novo presidente norte-americano, reforça duas certezas: Primeiro, que nós temos que andar cada vez mais juntos — a agenda do Governo com a agenda do Congresso —, pra que a gente possa se proteger; E segundo, obriga-nos a ser ainda mais eficientes. Precisamos continuar essa agenda de reformas, precisamos ter ainda mais responsabilidades principalmente para manter a integridade do arcabouço fiscal e poder discutir sempre que for necessário a revisão dos gastos”, enfatizou.



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