O deputado federal Hugo Motta (PMDB-PB), negou nesta segunda-feira (16), que queira se consolidar efetivamente como líder do partido na Câmara Federal. Ele prega a unidade do PMDB como prioridade inicial e em todas as instâncias.

De acordo com o deputado, a liderança é uma condição que não depende somente da sua vontade, mas também da opinião dos colegas parlamentares. Ele disse ainda que se sente honrado em ter o nome lembrado pelos aliados do PMDB.

“Eu não serei problema nenhum para que essa unidade seja mantida, para ajudar no início do governo Michel Temer, não causarei nenhum tipo de divergência. Mas não há, de minha parte, a objetividade ou fixação para ter que ser líder agora de todo jeito. É um processo de discussão, e aquele que não tiver dificuldade de unir o partido é o nome que deve ser escolhido”, frisou.

Sobre as especulações em torno da possibilidade da união entre os grupos antagônicos, o caso de seu partido, o PMDB e o PSDB, que tem no senador Cássio Cunha Lima seu principal adversário e inimigo político, Motta afirmou que não há impeditivo para conversas.

“A política é dinâmica e ela acontece no dia a dia, de acordo com o diálogo predisposto por cada partido. O PSDB e o PMDB estão conversando em nível nacional e o PSDB compõe o governo do presidente Michel Temer. As conversas aqui na Paraíba ainda, acredito que estejam muito recentes sobre essa união nacional, mas não impede que haja uma troca de ideias por parte das forças estaduais”, discerniu o deputado.

No entanto, ele passou a bola para as lideranças dos partidos, avaliarem sobre como podem encaminhar algum tipo de aliança positiva. “Ainda não tenho visto nenhum sinal desse diálogo aqui na Paraíba. Porém acho que a política tem que ser pautada nessas conversas e ai, os presidentes dos partidos, é que terão maturidade necessária para tratar desse assunto”, complementou.