{arquivo}A ausência de Fabrício, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, pode ser um daqueles males que vêm para o bem. Sem o volante, abre-se uma vaga no meio de campo do Vasco, que encara, nesta terça-feira, o América-RN, fora de casa. Com a líder Ponte Preta três pontos à frente (fora o número de vitórias, que é critério de desempate) e a necessidade de vencer aumentada após a derrota para o Santa Cruz, é preciso arriscar para vencer.

Joel Santana tem no elenco opções para fazer o time mais ofensivo do que seria a simples troca de um volante por outro – mantendo o esquema com três marcadores no meio, utilizado em todos os jogos da equipe fora de casa sob o comando do treinador. Joel destacou a importância de vencer o América.

– Com uma vitória agora chegaremos perto do somatório de 65 pontos, que pensamos. Temos quatro jogos fora e quatro dentro. Uma vitória fora de casa nos colocaria em um momento bom. Perdemos para o Santa Cruz, mas agora é tentar vencer o América-RN. Se conseguirmos, teremos feito 50% da viagem, o que não está muito ruim. Vai ser uma pedreira, porque eles estão na zona de rebaixamento, mas vamos tentar – disse Joel.

Principal jogador ofensivo da equipe que perdeu no sábado, Douglas esteve, de fato, sobrecarregado, e longe dos melhores dias. E quando teve companhia, o Vasco teve mais a bola e chegou mais perto do gol adversário. Isso com Dakson, que já foi titular recentemente, e Maxi Rodríguez, que, mesmo sendo mais atacante do que meia, tem participado da criação.

Lucas Crispim, apesar da irregularidade natural da baixa idade, também é opção. Além deles, a última cartada do treinador contra o Santa Cruz foi Montoya, que não rendeu como o esperado.

A substituição natural seria a entrada do volante Aranda. Mas, neste caso, fazer o óbvio não vai ajudar em nada o Vasco a alcançar os três pontos, tão essenciais para a briga pelo acesso e pelo título.