Policial

Homens não respeitam Lei Maria da Penha, ameaçam e agridem companheiras

Sem medo


09/09/2014

Alguns homens não estão preocupados ou respeitando a Lei Maria da Penha. No último final de semana, pelo menos quatro mulheres foram vítimas de agressão ou ameaçadas pelos companheiros em municípios da região do Cariri paraibano. Mas, um dos casos, chamou a atenção da polícia, pois o casal foi levado para a Delegacia de Polícia, no entanto, na presença do delegado a mulher disse que não iria prestar queixa contra seu companheiro.

Dois casos aconteceram no município de Monteiro. Nas proximidades do Esquina Bar, na rua Maria Salete de Almeida Nunes, o agricultor João Batista Bezerra, 35 anos, foi detido e encaminhado para a delegacia. Segundo a polícia, ele ameaçava sua ex-companheira Flávia Anselmo Pereira, 32.

Outro caso aconteceu no Sítio Barreiras, zona rural de Monteiro. Maria Severina de Alexandre, 38 anos, teria solicitado a presença da polícia denunciando que seu companheiro, Sergivaldo Berto dos Santos, 45, estaria lhe ameaçando. Na delegacia, a mulher desistiu da queixa afirmando que tudo não havia passado de um mau entendido.

Na cidade de Camalaú, Andreza Luiza Feitosa Bezerra, 27 anos, foi agredida pelo marido, Antônio Adelson Ferreira Bezerra, de 28, quando o casal se encontrava no estádio da cidade assistindo uma partida de futebol. Este fato aconteceu no domingo, a noite.

Andreza disse que tudo começou quando ela solicitou a chave da casa, pois não queria mais assistir ao jogo. O marido, irritado, mandou a mulher descer da arquibancada e em ato continuo segurou a esposa pelo pescoço e passou a espanca-la, sendo necessária a intervenção de outras pessoas que estavam no estádio.

O caso mais grave aconteceu na cidade de Congo. Uma guarnição da PM comandada pelo 3º sargento Célio foi solicitada, na rua, por Fabiola da Silva Oliveira, 25, para ouvir uma gravação onde o seu companheiro, Marielson Alves Lins, 24, fazia ameaças contra ela e seus filhos.

Os policiais foram até a residência da vítima, na Rua Braz Alves Sobrinho, onde encontraram o acusado. Na ocasião, Marielson reiterou as ameaças, inclusive afirmou que quando saísse do cárcere a mataria. Todos foram levados para a delegacia.



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