Saúde

HNSN realiza o primeiro transplante de órgãos intervivos

SAÚDE


05/12/2017

Aconteceu o primeiro transplante de órgãos no Hospital Nossa Senhora das Neves (HNSN), nesta terça-feria (4). A primeira nefrectomia por videolaparoscopia para transplante de rim intervivos foi realizada com sucesso após 7 anos de hiato dos procedimentos na cidade de João Pessoa. A função renal do paciente foi plenamente reestabelecida, o que proporcionará melhor qualidade de vida para Júlio César (21).

A equipe chefiada pelo Dr. Rafael Maciel, cirurgião transplantador e responsável pela Unidade Geral de Transplantes (UGTI) do HNSN, proporcionou para Júlio e Raimunda Célia, tia e doadora, um processo chamado de pré-transplante, em que foi realizada uma série de exames antecedentes a cirurgia. O procedimento e todo o acompanhamento ocorreu com apoio e dedicação de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros e instrumentadores para os dois pacientes envolvidos.

O resultado principal para o paciente é o resgate da cidadania e qualidade de vida. Um renal crônico não transplantado que vive atrelado a uma máquina de dialise submetido ao tratamento três horas por dia, três vezes por semana, perde os principais direitos de uma vida comum como se locomover, viajar, e até trabalhar. O transplante é o ponto de partida para o resgate da cidadania e a reabilitação de uma rotina cotidiana para o paciente. Ele continua um renal crônico por transplante, porém com liberdade para estudar, trabalhar, recompor família e realizar suas atividades do dia a dia.

Para o Dr. Rafael “o transplante transcorreu com absoluto sucesso. No aspecto clínico, a função renal foi restabelecida plenamente. Vai viver a vida inteira com isso, o resultado do transplante foi excepcional. ”. Ele destacou o sucesso do procedimento refletido diretamente no benefício em qualidade de vida para o paciente.
Sérgio Ferreira, Enfermeiro Coordenador de Transplantes contou sobre a alegria de fazer parte da equipe multidisciplinar. “Participar do 1º transplante renal aqui no hospital, podendo garantir uma melhor qualidade de vida para este paciente, proporcionar a ele estar presente e se envolver socialmente em outras atividades que a doença renal crônica conseguiu afasta-lo é uma grande alegria”.
 



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