Paraíba

Hervázio Bezerra: “Existe crise de explosões, mas já foi muito maior”

ROUBOS EM AGÊNCIAS


15/08/2016



Diante da cobrança da população e de políticos para o Governo do Estado na questão de segurança, o deputado estadual pelo PSB e líder do goverdo de Ricardo Coutinho na Assembleia Legislativa da Paraíba, Hervázio Bezerra, defende que existe uma crise de explosões em agências bancárias, mas que o número já foi maior.

De acordo com o deputado, a Paraíba vem lutando contra os roubos de caixas eletrônicos e que o estado não é o único do Brasil onde esses crimes ocorrem. "Baixou assustadoramente (o número de explosões), mas existe ainda. A Paraíba não é uma ilha e nem uma bolha que consegue se sobrepor a isso. Qual o estado que é seguro? Ninguém é capaz de dizer, isso acontece no país inteiro", disse Hervázio Bezerra.

O governador Ricardo Coutinho, diante desse cenário, propôs a existência de um sistema de destruição do dinheiro roubado e que as agências bancárias retirem o dinhero, à noite, com a utilização de carros fortes. Para ele, as críticas à segurança estão em alta devido ao período eleitoral.

Hervázio Bezerra afirma que o governo está se esforçando ao lado da polícia para diminuir as ocorrências de assaltos às agências. "O governo vem procurando fazer a sua parte e trabalhando com a polícia, que hoje tem a Inteligência. Nós lutamos pela perfeição e toda a sociedade reconhece o trabalho efetivo da polícia desvendando crimes, prendendo marginais, realizando uma quantidade incrível de prisões, desarmamento, inclusive de quadrilhas especializadas em assaltos a caixas eletrônicos e também a redes bancárias", relatou.

A Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba, segundo Hervázio, possui estatísticas confiáveis diante dos crimes e Ricardo Coutinho tem se preocupado em resolvê-los, mas é preciso que exista maior entrada de recursos. "O governador assume de frente o problema, mas não tem varinha de condão e esse tema precisa ser tratado com seriedade e dureza. Esse não é um problema para apenas o Estado resolver e nem o Governo Central, é tripartite. Tem que vir recurso e receita de quem tem a fatia maior do bolo, que é o Governo Central, para reduzir a cada mês o repasse para os estados", finalizou.  



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