Saúde

Hemocentro amplia horário de atendimento na área de fisioterapia para hemofílico

Saúde


04/07/2013

O Hemocentro de João Pessoa inicia a partir deste sábado (6) a expansão do horário de atendimento na área de fisioterapia para hemofílicos. O atendimento, que acontece de segunda a sexta-feira das 7 às 18 horas, também será feito aos sábados no horário das 7 às 13 horas. A diretora geral do Hemocentro, Sandra Sobreira, explicou que essa mudança tem como principal objetivo melhorar ainda mais o atendimento oferecendo mais comodidade ao paciente.

Sandra Sobreira afirmou que em toda a Paraíba são cerca de 270 hemofílicos que recebem atendimento em toda a rede formada pelos Hemocentros de João Pessoa e Campina Grande e pelos Hemonúcleos. “O Governo do Estado tem procurado a cada dia melhorar o atendimento a população em toda a sua rede de saúde e no Hemocentro não poderia ser diferente”, destacou Sandra Sobreira.

Nos HemHe Hemocentros e Hemonúcleos, os pacientes de hemofilia recebem um atendimento especial de uma equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e fisioterapeutas. Sandra Sobreira afirmou que o Governo do Estado tem trabalhado para oferecer um atendimento humanizado e de qualidade ao hemofílico.

Hemofilia – A hemofilia é um distúrbio na coagulação do sangue. Quando alguma parte do nosso corpo é cortada e começa a sangrar, as proteínas (elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo) entram em ação para estancar o sangramento. Esse processo é chamado de coagulação. As pessoas portadoras de hemofilia, não possuem essas proteínas e por isso sangram mais do que o normal.

Existem vários fatores da coagulação no sangue, que agem em uma seqüência determinada. No final dessa sequencia é formado o coágulo e o sangramento é interrompido. Em uma pessoa com hemofilia, um desses fatores não funciona. Sendo assim, o coagulo não se forma e o sangramento continua.

A hemofilia é classificada nos tipos A e B. Pessoas com Hemofilia tipo A são deficientes de fator VIII (oito). Já as pessoas com hemofilia do tipo B são deficientes de fator IX. Os sangramentos são iguais nos dois tipos, porém a gravidade dos sangramentos depende da quantidade de fator presente no plasma (líquido que representa 55% do volume total do sangue). É uma doença genética, ou seja, é transmitida dos pais para os filhos no momento em que a criança é gerada.

A quantidade de fator VIII(oito) ou fato IX(nove) no sangue, geralmente se mantém a mesma durante toda a vida. Na fase adulta as hemorragias são menos freqüentes, já que as atividades físicas tendem a diminuir de acordo com a idade e, portanto os pequenos traumas (pancadas) cotidianos, também diminuem. Geralmente, os sangramentos são internos, ou seja, dentro do seu corpo, em locais que você não pode ver, como nos músculos. Podem também ser externo, na pele provocado por algum machucado aparecendo manchas roxas ou sangramento. As mucosas (como nariz, gengiva, etc.) também podem sangrar. Os sangramentos podem tanto surgir após um trauma ou sem nenhuma razão aparente. Os cortes na pele levam um tempo maior para que o sangramento pare.

O tratamento é feito com a reposição intra venal (pela veia) do fator deficiente. Mas para que o tratamento seja completo, o paciente deve fazer exames regularmente e jamais utilizar medicamentos que não sejam recomendados pelos médicos.

A chefe do setor de Hematologia do Hemocentro de João Pessoa, Sandra Sibele Figueiredo, explicou que os pacientes graves precisam tomar o componente sanguíneo três vezes por semana enquanto que os outros pacientes só precisam fazer uso do componente ser apresentar sangramento.



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