De acordo com o próprio Lewis, existem, nesse momento, poucas coisas que o carro da Mercedes faz realmente bem. A dificuldade nas retas é clara, com perda de quase 10km/h, além da trepidação, que vem afetando todas as equipes, mas principalmente os alemães.

“A questão é com o nosso carro que está quicando muito em qualquer lugar. Não só na linha reta. Temos dificuldades com a traseira em todas as curvas lentas e médias. Único ponto em que estamos realmente bem, relativamente, é nas curvas de alta velocidade. Estamos muito lentos em linha reta”, analisou o piloto.

Os carros de Lewis e de Russell mostraram potencial durante os testes de pré-temporada em Barcelona, mas desde que chegaram no Bahrein as dificuldades ficaram claras, especialmente em relação aos principais concorrentes pelo título Ferrari e RBR.

“Não sei se é aderência ou potência, não descobrimos ainda. Não conseguimos manter o ritmo dos outros, mesmo com a asa móvel. Nós temos muito trabalho, o carro está escapando muito de traseira, os pneus aquecem e degradam demais. Nisso temos que melhorar muito para alcançar os rivais”, concluiu Hamilton.