Paolo Guerrero não comparecerá ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa na tarde desta segunda-feira. De acordo com a assessoria de imprensa do Corinthians, a ida do camisa 9 ao D.H.P.P nunca esteve confirmada e, pela manhã, definiu-se que a possibilidade da ida fosse rechaçada.

A reportagem do LANCE!Net entrou em contato com a assessoria de imprensa do órgão policial, que não soube responder sobre a necessidade – ou não – do depoimento do atacante que, recentemente, surpreendeu. Em entrevista após uma partida, Guerrero afirmou que não foi agredido por torcedores na invasão que ocorreu no Centro de Treinamento do clube, localizado no Parque Ecológico do Tietê, zona leste de São Paulo.

A declaração do camisa 9 vai de encontro às entrevistas do presidente Mário Gobbi Filho, que chegou a afirmar que o jogador teria sido esganado durante a invasão.

Na manhã desta segunda-feira, em entrevista coletiva no CT do Timão, o atacante Romarinho relembrou o terror vivido no sábado que antecedeu o jogo contra a Ponte Preta. O camisa 31 também não quis confirmar a agressão a Guerrero.

– Tinha muita gente, mas não deu para ver ninguém. A gente estava na salinha do vestiário. O Guerrero viu, ele estava saindo para o quarto dele e todo mundo veio para cima. Ele estava indo para cima de todo mundo, aí o segurança segurou ele. (Ele) não foi agredido não – afirmou.

– Foi um momento ruim para gente. Fiquei tenso, sim. Eles (torcedores) tentando invadir, estavam gritando meu nome, do Emerson e do Pato. Fiquei nervoso – completou.
Até o momento, três pessoas foram presas e outras três estão foragidas.